sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tempestade


O dia está cinzento.
Ultimamente todos os dias estão cinzentos.

O vento sopra lá fora
Como que a varrer os meus sonhos.

O vento já não tem soprado muito.
Mas a chuva,
Ai a chuva ameaça cair
Daquelas nuvens escuras
Que enublam os dias.

As nuvens
Estão cada vez mais fortes
Vão-se acumulando,
Vão parecendo umas daqui, outras dali.

As nuvens,
São nuvens de todos
Que me afectam
Cada uma à sua maneira.

As nuvens
São cada vez mais
E cada vez mais escuras.

As nuvens
Não devem tardar a rebentar,
Deitar toda a chuva
Que têm vindo a acumular.

Ai chuva!
Vem chuva lavar-me a alma!

Ai chuva!
Não gosto de chuva
Nunca gostei de chuva.

Prefiro secar aquelas gotas frias,
Tão frias que me cortam a pele,
Que me causam tanta dor.

Prefiro aquecer-me num dia de sol!
Um sol quente de Verão
Não um sol de Inverno
(Que como diz a canção)
Que não trás calor.

Sol
Um sol quente
Um sol vibrante que faça sorrir.

Sol
Um sol quente
Que surja por detrás de um arco-íris colorido
Que venha afastar a chuva triste
Que insiste em cair.

Marisa V

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