Onde quer que seja
O que quer que veja
Num sítio qualquer
Em cada jornal
A cena correu mal
Uma capa brutal
Diferente, tal e qual
Estava calmo, indiferente
Saí à rua para refrescar
Entrei num café tão cheio de gente
Sai por não ter onde ficar
E penso, o que é que eu vou fazer
Não sei o que está a acontecer
De onde saí havia algo no ar
Que não percebi, que ficou por explicar
Será que é só conversa
É só conversa
Não sei o que está a acontecer
De onde saí havia algo no ar
Que não percebi, que ficou por explicar
Será que é só conversa
É só conversa
Será que é só conversa
É só conversa
É só conversa
Está tudo tão fluente
Já não olho o espelho
Não quero conselhos
Que me queiram dar
A capa brutal
Fora do normal
Hoje é sindical
E não compro o jornal
E as horas passam sem se ver
Não me posso queixar mas não
quero saber
Só oiço falar, falar, falar
E nada disto vai parar
E hoje em dia é só conversa
Só conversa sim Sr.
Hoje em dia é só conversa
Do porteiro ao doutor
No jornal tá tudo igual
e já só se fala de cor
A bolsa a bola politiquices
Já tem tudo a mesma cor
Já viro frango
E vou andando
Vou largando esta conversa
Só me falta uma peça
Para acabar a festa
Comunicação social faz blá blá blá
E coiso e tal
Mas hoje em dia é só conversa
Em Portugal Continental
Não quero conselhos
Que me queiram dar
A capa brutal
Fora do normal
Hoje é sindical
E não compro o jornal
E as horas passam sem se ver
Não me posso queixar mas não
quero saber
Só oiço falar, falar, falar
E nada disto vai parar
E hoje em dia é só conversa
Só conversa sim Sr.
Hoje em dia é só conversa
Do porteiro ao doutor
No jornal tá tudo igual
e já só se fala de cor
A bolsa a bola politiquices
Já tem tudo a mesma cor
Já viro frango
E vou andando
Vou largando esta conversa
Só me falta uma peça
Para acabar a festa
Comunicação social faz blá blá blá
E coiso e tal
Mas hoje em dia é só conversa
Em Portugal Continental
Paulo Vintém/ Paulo Calado
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