Nos braços da tua mãe dormias,
Quando te vi pela primeira vez,
Eras pequenininha só dormias e comias,
Foste um anjo que caiu de um só vez,
Nos braços da tua mãe,
No colo de que te quem te ama…
Foste um bebé inesperado,
Que caiu no berço da tua mãe,
No colo da tua família...
No teu berço, parecias uma pequena formiga,
Na tua roupinha, parecias uma lagartinha,
Dançavas sem parar,
Até à altura de te cansares,
Ou a roupa tirares…
Eras pequenininha,
Um bebe frágil e indefeso,
Sempre uma bonequinha,
Bem-disposta,
Espalhando alegria,
Por quem te dava colinho…
Hoje continuas a ser um anjinho,
Não tão pequenino, mais crescidinho,
Continuas a espalhar alegria,
Hoje não só a quem te dá colo,
Hoje a todos quando se cruzam no teu caminho,
O caminho que hoje já percorres sozinha…
Hoje continuas a ser a minha bonequinha,
Que para além dos ganchinhos,
Hoje já te arranjas com badeles e fitinhas,
Hoje já és maior que as tuas bonequinhas…
Hoje já não pareces pequena no teu berço,
E nas roupas não danças,
Danças com as roupas,
No berço que é teu palco,
O palco das bailarinas,
Que dançam encantando,
Quem vê amando,
A bailarina de coração…
Cada dia que te vejo,
Cada descoberta que encontro,
Uma palavra dita, uma frase feita,
Uma brincadeira nova, uma resposta dita,
Um sorriso igual ao do primeiro dia,
Uma felicidade ganha a cada dia...
Que sou espectadora da dança da minha bonequinha…
Anjinho serás sempre,
Na minha vida,
Que entras te e jamais sairás,
Fechei-te no meu coração,
Com a chave da felicidade que me deste …
Susana V
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