Junta-se para matar saudades
Sentam-se à mesma mesa para conversar
Num sítio tão familiar
Contam novidades
Partilham devaneios,
Relembram expressões privadas
Que ao longo deste ano de ausência
Lhes foram privadas do vocabulário
Por não fazerem mais sentido
Sem quem as percebia
E após um ano da despedida
Muito mudou, pouco ficou
O mundo não para e nós também não
O tempo passa
Cada um se reinventa à sua maneira
Adaptando-se a novas realidades
Chega a hora do reencontro
E há uma estranheza por não ser igual
Mas por momentos esquecesse as diferenças
Daquelas estranhas presenças
Outrora tão presentes
Daqueles que fizeram parte da rotina
Hoje vivem nas saudades
Então que esquecem o passado que passou,
Vivem o presente que demorou
A chegar
Aproveitam cada segundo
Para fazer render o escasso tempo
Que os leva numa viagem de ilusão
Ao tempo em que viviam em união
Marisa V
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