terça-feira, 4 de setembro de 2012

Batimentos perdidos

Tenho um aperto na garganta
Tenho uma dor no coração
É raiva,
É excitação,
É medo,
É sedução

É um turbilhão de não sei quê,
Um olho que teima em estar aberto
Não sei porquê

O sangue quente
Que me corre nas veias
Gela-me os sentidos
No meio do calor de mil e um batimentos perdidos

Tenho a cabeça a andar à roda
Numa roda-viva
De vida parada

Correm a mil à hora
Os sem fim pensamentos
Desacelerando os segundos a horas
Atormentando a espertina
Do sono que foi vivido um dia
Tornando a noite num pesadelo
Entre paredes cheias de recordações
Vazias de sonhos,
Absorvedoras de ilusões

Marisa V

1 comentário:

  1. E são estes apertos que nos tiram horas de sono. Mas como costumo dizer: o que foi já, lá vai. O que é, é porque tem de ser. O que terá de ser, virá.

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