domingo, 15 de abril de 2012

A adrenalina, chamou-nos!

Está uma noite fria,
O vento sopra,
A chuva que por vezes aparece,
Tornando esta noite fria,
Uma noite de inverno,
Uma noite que devia ficar em casa,
Enrolado numa manta, a ver um filme,
Mas não me apetece,
É uma noite fria,
É uma noite de sábado,
Que vou sair,
Para me divertir!

Saiu com o relógio, a marcar a uma da manhã,
A hora marcada,
Para te ir buscar,
Oh amigo de longa data,
Alinhas- te comigo,
Neste inicio da manhã,
Traçamos juntos o nosso caminho,
Nesta noite, que estava a bombar!

O nosso destino foi um bar,
Bebemos, talvez sem pensar,
Dançamos sem querer saber do tempo,
Vivemos a noite fria, sempre a bombar,
Não paramos no tempo,
Para sequer pensar!

Decidimos sair do bar,
Fomos viver outras aventuras temerosas,
Nas estradas perigosas, sem sequer pensar!

A adrenalina chamava mais alto,
Pisar o risco, viver o perigo,
Era o ponto alto,
Não pensamos,
Não agimos,
Não cuidamos de nós,
A voz chamo-nos mais alto,
Para o abismo!

Acabamos por seguir na onda da adrenalina,
Esquecendo tudo,
Apenas vivemos a adrenalina,
Acabando por, pôr um fim à nossa vida!

Hoje penso,
Porque arrisquei a minha vida, por um minuto!?
Hoje sinto,
A dor que causei, a quem deixei,
Hoje penso,
Hoje que é tarde,
Hoje que só os vejo sofrer,
Pela minha má cabeça,
A minha cabeça que não pensou,
Apenas brincou,
Naquela noite fria de sábado!

Susana V

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