Saí à rua,
Com este lindo dia de sol,
Comprimento quem está na rua,
A aproveitar o encanto de sol!
No fundo da rua,
Brincam as crianças,
Brincadeiras de rua,
Das quais tenho mais lembranças!
Nos banquinhos de madeira,
Encontram-se os velhinhos,
Cada um observando sua companheira,
Fazendo rendas, nos seus trapinhos!
E eu perdida, pensando no passado,
Passeio à beira do lago,
Até que um olhar, me fixou,
Um olhar parado,
Que me chamou!
Era um olhar triste,
Só e parado,
De quem se, sentia abandonado!
Aproximei-me do lago,
Chegando ao olhar perdido,
Sentando-me junto ao lago,
Estendi a mão ao perdido,
Ao perdido olhar,
De quem me fez parar!
As palavras surgiram,
Fazendo delas conversas,
Conversas do olhar perdido,
Porque eu,
Apenas as ouvia,
Mesmo não o ter compreendido,
Ouvia,
Era o que o olhar perdido,
Procurava, um ouvido!
Passeio pelo lago, várias vezes,
As crianças aqui, brincam todos os dias,
Os velhinhos, frequentemente estão aqui,
Nós todos, passamos por aqui, várias vezes,
Mas são poucas, as vezes
Que paramos e sentamos,
Ouvindo quem só preciso de um ouvido,
Para mudar o seu olhar parado,
Para um olhar aliviado!
Vivemos a nossa vida,
Sem dar colo ao que nos rodeia,
Vivemos a vida rotineira,
Sem olhar para os simples gestos,
Que a todos nos rodeia!
Uma boca não vê,
Mas um olho fala,
Mas será, que alguém vê,
O que ele fala!?
Susana V
Temos que olhar mesmo para as coisas simples da vida. A riqueza mora lá.
ResponderEliminarBeijos
http://www.eppifania.blogspot.com
São mesmo as coisas simples da vida as maiores riquezas, um gesto, uma abraço, um olhar, um sorriso...
EliminarMuitos parabéns pelo seu blog, pela sua linda história de amor.
Beijinhos*