sábado, 18 de agosto de 2012

Chama acesa…


Numa noite de verão,
Uma noite tranquila e quente,
A luz que toda a gente,
Mantinha acesa para iluminar a escuridão,
Apagou-se…

Em cada casinha,
Via-se pequenas luzinhas,
As velinhas
Que com a sua chama,
Iluminavam a cozinha,
Onde toda a gente permanecia,
Comendo a sopinha,
O jantar deste dia…

Eram velas no centro da mesa,
Iluminado a sala de jantar,
Eram estrelas cadentes,
Espreitando pela janela do lar,
Iluminado os sonhos das gentes,
Sentadas a mesa a jantar…

A luz inesperada,
Tornou o jantar especial,
Tornou-o diferente,
Nesta noite encantada,
Pela escuridão,
Pela beleza do que é natural,
A luz criada pelo homem...
A chama…

O jantar deste dia,
Teve um sabor especial,
Teve um encanto jamais esquecido,
O encanto nem sempre concebido…

As estrelas espalharam luz,
No seu manto escuro,
Espalharam magia,
Em cada pessoa que saia à rua,
Para ver a luz da alegria,
A luz da estrela cadente,
Aquela em que, cada um pede um desejo,
Aquela que brilha mais, que todas as outras,
Aquela que te ilumina…

Numa noite aparentemente normal,
Surgiu numa noite fenomenal,
Onde a chama permaneceu acesa,
Nos corações de quem por ela foi iluminada,
Onde a estrela cadente ouviu cada desejo,
De quem por ela foi encantada…

A chama nem sempre aparece visível,
Nas tuas noites,
A chama aparece sempre invisível,
Nas tuas noites,
Enroladinha no teu coração,
Só tens de cuidar dela,
Deixando que a chama nunca se apague,
Deixando que os desejos vivam,
Sempre com uma grande chama,
Dentro da base da vela,
O coração…

Susana V

Sem comentários:

Enviar um comentário

Abre a tua alma...