Venho-te contar uma história de amor,
No fundo não passa da razão
Por que te chamo “meu mundo”, “meu tudo”
E não só minha paixão
És vinte e quatro horas do meu dia
Despertas-me de manhãzinha
Com os raios de sol
Do teu “bom dia”
A penetrar nos meus olhos
Que se entreabrem para ti
És um pequeno-almoço na cama
Seguido de uma manhã enroscados no sofá
A vaguear por conversas
De partilhas de histórias reversas
De tudo e de nada
Sobre mim, sobre ti, sobre nós
Envoltos numa manta de beijos e carícias
Que nos aquece do mundo lá fora que nos vislumbra
Quando aparece a sua penumbra inesperada
Tornando a manhã de sol enublada
És a chuva onde quero dançar
Até ao arco-íris que me fazes viver
Na cor que me trouxeste
No meio da tempestade
Oferecendo-me nova cor e luz
Numa tarde bem passada
Com um passeio de mão dada
À beira-mar sobre a areia ainda molhada
Que vai aparecendo ao esvaziar do mar
Selando o nosso amor
Que assim vai padecendo intocável
Num inquebrável fim de tarde
Ao pôr-do-sol na praia deserta
És o meu horizonte que me chama com astúcia
Mostrando-me o nosso caminho
Envolvendo-me no abraço de carinho
Como uma criança que abraça o seu preferido urso de pelúcia
Fitas-me com esse teu olhar
Pegas-me na mão,
Levas-me para um novo passeio
Sob o olhar atento e terno das estrelas
Que nos guiam um para o outro
Eliminando qualquer devaneio
Seguimos para casa sempre abraçados
Enamorados numa paixão
Que há muito já se tornou num amor viciante
Levas-me para a cama onde me deitas
Com um beijo de boa noite
És o meu cobertor que envolve e me aquece
Permanecendo assim noite fora
Até ao raiar de um novo dia
Em que me conquistas
Como conquistaste outrora
Imortalizando este amor
Que apaixonado como no primeiro dia,
Assim padece, cheio de cumplicidade, cheio de fervor
Marisa V
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