A família de sangue é a base da vida,
Aquela que não escolhemos,
Aquela em que nascemos,
No seu seio...
Família de acolhimento,
É a familia que escolhemos,
São os amigos que queremos na nossa vida
Família é um nucleo de pessoas,
Unidas fazendo o bem umas às outras,
Família é aquela em que te sintas bem,
Seja de sangue ou de acolhimento,
Família és tu que escolhes…
A familia são pessoas e as pessoas são humanos,
Dotados de capacidades e fragilidades,
São possuidores de amor e amizade,
Humanos são possuidores de afectos,
Que devemos retribuir,
São possuidores de carências, que devemos colmatar,
São possuidores de capacidades que as devemos aproveitar,
São possuidores de fragilidades que as devemos acalmar,
São possuidores de braços que devemos abraçar ,
Todos quantos se cruzam na nossa vida,
Todos quantos se cruzam e ficam pertencendo à nossa grande familia...
Familia és tu que decides,
És tu que decides os elementos que queres,
Integrar no nucleo familiar,
És tu que decides, com quem queres,
Partilhar teus momentos de festejar,
Alguma vitória,
Partilhar teus momentos a chorar,
De alguma tristeza,
Partilhar teus momentos de VIDA!
Escolhe teus amigos,
Constrói tua família...
Susana V
A "Alma em Papel" é um misto de sentimentos, vivências e imaginação trancritos para poemas, textos ou simples frases soltas. No fundo consiste num mar de palavras do oceano da vida, levadas nas correntes da Alma de quem as escreve
terça-feira, 31 de julho de 2012
Reduzida a incertezas
Não consigo respirar
Estou sufocada por todas as barbaridades da vida
Que nada são em comparação com tantos outros
Mas à falta desses tais
Que me são indiferentes por não os sentir
Sofro sufocada com as que me atacam
Que por sua vez e por mais pequenas que sejam
Aos olhos de quem as possa ver
Para mim já são demais
Onde está o anjo da guarda
Quando o fado nos dá uma estalada?
Onde está o abraço amigo
Quando o amigo desaparece?
Onde está a estrela guia
Quando a noite escuridão fica ainda mais nublada?
Onde está tudo quando nada se tem?
Onde estão todos quando não se tem ninguém?
Num sentimento louco que me descontrola
Sinto-me claustrofobicamente encurralada
Pelas infinitas questões enfermas
Que se multiplicam sem respostas
Curvo-me ajoelhada perante um ponto de interrogação,
O meu monstro das trevas
Desencadeador de todas as minhas guerras
É “ses”, é “porquês”, é “quem”, é “quais”, é “ondes”, é “quandos”
Caio frágil, impotente
Na revolta padecente
Onde despertam os meus diabretes
Esvoaçando à minha volta enchendo-me de tonturas
Com todas as suas diabruras
Sinto-me reduzida a incertezas
Não sou doce como uma princesa,
Não sou fria como um cadete
Não sou nada e tenho tudo
Não sou tudo e tenho nada
Abandonada no meio da multidão
Mal acompanhada na minha própria solidão
Estou sufocada por todas as barbaridades da vida
Que nada são em comparação com tantos outros
Mas à falta desses tais
Que me são indiferentes por não os sentir
Sofro sufocada com as que me atacam
Que por sua vez e por mais pequenas que sejam
Aos olhos de quem as possa ver
Para mim já são demais
Onde está o anjo da guarda
Quando o fado nos dá uma estalada?
Onde está o abraço amigo
Quando o amigo desaparece?
Onde está a estrela guia
Quando a noite escuridão fica ainda mais nublada?
Onde está tudo quando nada se tem?
Onde estão todos quando não se tem ninguém?
Num sentimento louco que me descontrola
Sinto-me claustrofobicamente encurralada
Pelas infinitas questões enfermas
Que se multiplicam sem respostas
Curvo-me ajoelhada perante um ponto de interrogação,
O meu monstro das trevas
Desencadeador de todas as minhas guerras
É “ses”, é “porquês”, é “quem”, é “quais”, é “ondes”, é “quandos”
Caio frágil, impotente
Na revolta padecente
Onde despertam os meus diabretes
Esvoaçando à minha volta enchendo-me de tonturas
Com todas as suas diabruras
Sinto-me reduzida a incertezas
Não sou doce como uma princesa,
Não sou fria como um cadete
Não sou nada e tenho tudo
Não sou tudo e tenho nada
Abandonada no meio da multidão
Mal acompanhada na minha própria solidão
Marisa V
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Segredo da Poesia...
Das palavras vulgares,
Que à na vida,
Escrevo frases singulares,
Da minha singela vida…
Das frases simples,
Que construo
Escrevo estrofes,
Verdadeiras e simples,
Que com elas construo,
A poesia…
Poesia é expressão,
No papel colorido ou branco,
É expressão escrita,
Que abre nosso coração,
Transparecendo a pureza,
O branco,
A cor pura,
Que decora o coração…
Poesia é fluida,
De quem a escreve de coração,
Não por obrigação,
É fluida, não tem regra,
De quem a escreve com satisfação,
Não por ser a única opção,
Mas sim, por ser a opção.
Entre todas as outras,
Que leva à libertação,
Da alma…
Poesia é escrita com coração,
E tudo o que é escrito e dito,
Do fundo do coração,
É puro….
Poesia flui no papel branco,
Preenchido com pedaços de tinta,
Desenhada pela força da razão,
Que desenha a verdade que vive no coração,
Que desenha as mais puras palavras,
Que à na vida,
Escrevo frases singulares,
Da minha singela vida…
Das frases simples,
Que construo
Escrevo estrofes,
Verdadeiras e simples,
Que com elas construo,
A poesia…
Poesia é expressão,
No papel colorido ou branco,
É expressão escrita,
Que abre nosso coração,
Transparecendo a pureza,
O branco,
A cor pura,
Que decora o coração…
Poesia é fluida,
De quem a escreve de coração,
Não por obrigação,
É fluida, não tem regra,
De quem a escreve com satisfação,
Não por ser a única opção,
Mas sim, por ser a opção.
Entre todas as outras,
Que leva à libertação,
Da alma…
Poesia é escrita com coração,
E tudo o que é escrito e dito,
Do fundo do coração,
É puro….
Poesia flui no papel branco,
Preenchido com pedaços de tinta,
Desenhada pela força da razão,
Que desenha a verdade que vive no coração,
Que desenha as mais puras palavras,
Que a leva à emoção e recordação da vida...
Tudo o que é fluido é verdadeiro
Poesia é sempre verdadeira,
Para o poeta que escreve
De mente aberta para o mundo,
De coração aberto para o papel…
Tudo o que é fluido é verdadeiro,
Tudo o que é de coração é puro…
Susana V
Tudo o que é fluido é verdadeiro
Poesia é sempre verdadeira,
Para o poeta que escreve
De mente aberta para o mundo,
De coração aberto para o papel…
Tudo o que é fluido é verdadeiro,
Tudo o que é de coração é puro…
Susana V
Perdida desde que te perdi
Sinto-me perdida
Desde que te perdi
Traço palavras bonitas
Escrevo sorrisos inspiradores
Mas por trás de cada entrelinha
Da felicidade forçada
Há lágrimas de tristeza e saudade
Tento desfrutar do presente
Tento encontrar um futuro
Mas é no passado que habita
A minha alma sorridente
É no passado que tu marcaste
E à vida me roubaste
Como quem rouba uma rosa de um jardim
E a deixa caída à beira do caminho
Até ela murchar por não ter onde beber
Assim sou eu abandonada e murcha
Com sede do alento que me deste
Rodeada de vida que até me pode regar
Mas cuja água não me consegue saciar
Pois só a tua me sacia
Peço aos céus que te tragam de volta,
O meu pensamento, o meu coração
Pertencem-te a cada segundo da noite e do dia
Tem encontrar em quem me rodeia
Um ponto ou outro em comum
Com uma ou outra característica tua
Ninguém me conhece como tu conheceste,
Ninguém me toca como o conseguiste,
Ninguém me olha como tu me entendeste,
Ninguém me tem como tu me possuíste
Fizeste-me ser quem sou
Vestiste-me de luz e cor
Abandonaste-me sem qualquer despedida
Levaste a minha alma, a minha luz, a minha cor
Deixaste-me perdida
Como hoje ainda estou nua
Sem nenhuma ternura tua
Desde que te perdi
Traço palavras bonitas
Escrevo sorrisos inspiradores
Mas por trás de cada entrelinha
Da felicidade forçada
Há lágrimas de tristeza e saudade
Tento desfrutar do presente
Tento encontrar um futuro
Mas é no passado que habita
A minha alma sorridente
É no passado que tu marcaste
E à vida me roubaste
Como quem rouba uma rosa de um jardim
E a deixa caída à beira do caminho
Até ela murchar por não ter onde beber
Assim sou eu abandonada e murcha
Com sede do alento que me deste
Rodeada de vida que até me pode regar
Mas cuja água não me consegue saciar
Pois só a tua me sacia
Peço aos céus que te tragam de volta,
O meu pensamento, o meu coração
Pertencem-te a cada segundo da noite e do dia
Tem encontrar em quem me rodeia
Um ponto ou outro em comum
Com uma ou outra característica tua
Ninguém me conhece como tu conheceste,
Ninguém me toca como o conseguiste,
Ninguém me olha como tu me entendeste,
Ninguém me tem como tu me possuíste
Fizeste-me ser quem sou
Vestiste-me de luz e cor
Abandonaste-me sem qualquer despedida
Levaste a minha alma, a minha luz, a minha cor
Deixaste-me perdida
Como hoje ainda estou nua
Sem nenhuma ternura tua
Marisa V
domingo, 29 de julho de 2012
A vida é uma surpresa!
Hoje acordei,
Sabendo perfeitamente, o que ia fazer do meu dia,
Iria ter um dia, igual ao de sete dias a traz,
No mesmo sitio em que estive à 168 horas,
Junto das pessoas com quem estive à 10080 minutos…
Sabendo perfeitamente, o que ia fazer do meu dia,
Iria ter um dia, igual ao de sete dias a traz,
No mesmo sitio em que estive à 168 horas,
Junto das pessoas com quem estive à 10080 minutos…
Mas o certo, não é certo perfeitamente,
Porque a vida, encarrega-se de mudar o nosso rumo,
Num simples segundo.
Hoje não estive com quem esperada,
Estive com quem nem esperava estar,
Porque a vida, encarrega-se de mudar o nosso rumo,
Num simples segundo.
Hoje não estive com quem esperada,
Estive com quem nem esperava estar,
Estive com uns tesouros, com quem estive à 3 meses,
Estive com uma perola, com quem estive à 41 dias
Num simples segundo,
A vida traçou, minha felicidade,
Colocou no meu caminho,
As pessoas de quem tenho muita estima,
As pessoas com quem foi muito feliz,
Muito feliz, vários dias,
Sem conta, porque a conta é infinita,
Só tem o sinal de somar,
O igual não teve nem terá,
Para finalizar a contar que nunca findará…
Estive com quem não esperada,
Neste dia, que nada esperava,
Hoje digo, a vida encarrega-se de colocar,
No nosso caminho, as pessoas com quem nos devemos cruzar,
Hoje digo, a vida dá momentos,
Que devemos agarrar,
Hoje digo, a vida é uma surpresa!
Estive com uma perola, com quem estive à 41 dias
Num simples segundo,
A vida traçou, minha felicidade,
Colocou no meu caminho,
As pessoas de quem tenho muita estima,
As pessoas com quem foi muito feliz,
Muito feliz, vários dias,
Sem conta, porque a conta é infinita,
Só tem o sinal de somar,
O igual não teve nem terá,
Para finalizar a contar que nunca findará…
Estive com quem não esperada,
Neste dia, que nada esperava,
Hoje digo, a vida encarrega-se de colocar,
No nosso caminho, as pessoas com quem nos devemos cruzar,
Hoje digo, a vida dá momentos,
Que devemos agarrar,
Hoje digo, a vida é uma surpresa!
Susana V
Livre no crer
Estou rodeada de espelhos falsos
Que me iludem com características erradas
Do que sou e do que vejo
Uns dizem-me alta, outros baixa
Uns veem-me gorda, outros esquelética
Todos criam-me deformada
Dos padrões da sociedade padronizada
Numa realidade passivamente massificada
Farto-me de todos estes padrões
Parto os espelhos sem medos de superstições
Ideias mitos sem nexo
Que fazem parecer tudo tao complexo
Viro costas às opiniões
Que crescem como ervas daninhas
Espalham-se por aqui e por ali
Nunca estão sozinhas
Embaciando tudo o que vi
Vivo agora para só mim
Longe da prisão visão
Rotulagem de outrem
Que não passa de uma miragem
Que não me adequa a ninguém
Vivo sem rótulos
Dou-me ao mundo a pensar
Como é existir assim
Longe de paradigmas estereotipados
Que nos fazem sentir culpados
De sermos quem somos
De termos ido onde fomos
Vou ao fundo da questão
Não sou animal de estimação
Domesticado ao olhar de quem me tem
Porque eu sou minha
Não de mais não sei quem
Não sou gueto, nem gótica
Não sou paz, nem neurótica
Não sou guerra, nem espiritual
Não sou um bicho, nem normal
Não sou de homem, nem de mulher
Sou o que eu quiser
Para quem me querer
Esteja eu onde estiver
Estou livre do meu ser
Para ser livre no crer
Marisa V
sábado, 28 de julho de 2012
Página pesada
Gostava de ter uma borracha
Que apagasse o que sinto
Assim como se apaga
Um erro escrito a lápis
Mas tu marcaste-me como ninguém
Escreveste o teu nome a caneta
Vermelha, pensei eu
Vermelho a cor do amor
Mas essa cor escureceu
Tornou-se preta
Preto a cor da dor
A dor de não te ter
A dor que não consigo apagar
Tento virar a página
Para continuar a viver
Para continuar a escrever
Mas esta página é pesada
E não tenho força para a virar
É como se algo a empurrasse
E não a deixasse mexer
É a voz do meu coração
A lutar contra a minha razão
Luta que não consigo vencer.
Que apagasse o que sinto
Assim como se apaga
Um erro escrito a lápis
Mas tu marcaste-me como ninguém
Escreveste o teu nome a caneta
Vermelha, pensei eu
Vermelho a cor do amor
Mas essa cor escureceu
Tornou-se preta
Preto a cor da dor
A dor de não te ter
A dor que não consigo apagar
Tento virar a página
Para continuar a viver
Para continuar a escrever
Mas esta página é pesada
E não tenho força para a virar
É como se algo a empurrasse
E não a deixasse mexer
É a voz do meu coração
A lutar contra a minha razão
Luta que não consigo vencer.
Marisa V
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Mistério Encantador...
Hoje estou deitada,
No areal da vida,
Hoje sinto um formigueiro,
Nos pés descalços,
Assentes na areia espalhada,
Pelas ondas manda-as por um feiticeiro,
Dando abraços,
Aos vagos da areia molhada…
Estou estendida,
Na toalha sobre a areia,
Estou de olhos fechados,
Apenas vejo o vermelhão,
A cor do sol,
O calor do verão,
A única cor,
Que atinge minha visão…
Permaneço minutos após minutos,
Embrulhada na melodia suave,
Das ondas aos abraços com a areia,
Rodeada de pensamentos,
De como as ondas suaves,
Chegam e vão,
Sem dizerem de onde vem,
Sem explicarem para onde vão…
Aparecem vindas, não sei de onde,
Chegam à nossa beira,
E rebentam,
Recuam não sei para onde,
Vão, mas deixam a marca,
Da sua presença,
A espuma que se forma,
Na beirinha da água,
Que ninguém sabe onde se transforma,
Só se sabe que é espuminha,
Deixada pelas ondas misteriosas…
São dias após dias,
Que permaneço deitada,
Ou mesmo sentada,
A olhar para tal mistério,
A observar tal magia
Que é o nascer da onda…
As questões ficam, sem resposta,
O mistério permanece, sem desfecho,
As ondas continuarão a cantar.
O mar continuará sem feicho,
Para fechar o mistério,
Que tende a encantar…
A vida é um mistério,
No areal da vida,
Hoje sinto um formigueiro,
Nos pés descalços,
Assentes na areia espalhada,
Pelas ondas manda-as por um feiticeiro,
Dando abraços,
Aos vagos da areia molhada…
Estou estendida,
Na toalha sobre a areia,
Estou de olhos fechados,
Apenas vejo o vermelhão,
A cor do sol,
O calor do verão,
A única cor,
Que atinge minha visão…
Permaneço minutos após minutos,
Embrulhada na melodia suave,
Das ondas aos abraços com a areia,
Rodeada de pensamentos,
De como as ondas suaves,
Chegam e vão,
Sem dizerem de onde vem,
Sem explicarem para onde vão…
Aparecem vindas, não sei de onde,
Chegam à nossa beira,
E rebentam,
Recuam não sei para onde,
Vão, mas deixam a marca,
Da sua presença,
A espuma que se forma,
Na beirinha da água,
Que ninguém sabe onde se transforma,
Só se sabe que é espuminha,
Deixada pelas ondas misteriosas…
São dias após dias,
Que permaneço deitada,
Ou mesmo sentada,
A olhar para tal mistério,
A observar tal magia
Que é o nascer da onda…
As questões ficam, sem resposta,
O mistério permanece, sem desfecho,
As ondas continuarão a cantar.
O mar continuará sem feicho,
Para fechar o mistério,
Que tende a encantar…
A vida é um mistério,
Nunca totalmente desvendado…
Susana V
Mudei
Mudei.
Já não sou mais a menina inocente
Aquela que não percebe nada
Não sabe quem é nem o que quer.
Agora sou uma mulher,
Não sei para onde vou,
Mas sei para onde quero ir.
Sei o que pensar,
O que sentir,
O que ouvir…
Mudei os gostos
As cores, os amigos,
A música!
Não tenho um estilo qualquer,
Tenho o estilo do meu ser.
Mas há algo que não muda,
Há algo que perdura,
As minhas raízes,
Os meus ídolos principais,
Para todos os momentos ideias.
Talvez não tenha mudado tanto assim,
Talvez tenha redescoberto o que há em mim.
Na profundidade do meu ser,
Quem eu amo não quero perder.
Já não sou mais a menina inocente
Aquela que não percebe nada
Não sabe quem é nem o que quer.
Agora sou uma mulher,
Não sei para onde vou,
Mas sei para onde quero ir.
Sei o que pensar,
O que sentir,
O que ouvir…
Mudei os gostos
As cores, os amigos,
A música!
Não tenho um estilo qualquer,
Tenho o estilo do meu ser.
Mas há algo que não muda,
Há algo que perdura,
As minhas raízes,
Os meus ídolos principais,
Para todos os momentos ideias.
Talvez não tenha mudado tanto assim,
Talvez tenha redescoberto o que há em mim.
Na profundidade do meu ser,
Quem eu amo não quero perder.
Marisa V
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Caixinha Misteriosa...
Estava eu a arrumar o sótão,
Quando uma vi uma caixa de cartão,
Que me chamou à atenção…
Fui até ela,
Abri cuidadosamente,
A caixa misteriosa,
Abria suando uma melodia,
Bela e grandiosa…
Uma musica de encantar,
Que suava suavemente
No meu ouvido,
Que encantou meu coração,
Com o seu refrão:
“Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again”
Com a balada da musica,
Perdi-me a descobrir,
No que naquela caixa existia,
Descobri grandes corações,
Alguns bonequinhos,
Várias estrelas,
E umas asas…
Descobri objectos diversos,
Tentei perceber sua ligação,
Com o embalar da canção,
Até que decidi experimentar as asas,
Experimentei-as e voei…
Voei bem alto,
Sentando-me na estrela,
Que ilumina a noite,
Sentei-me nos braços da lua,
Que devagarinho baloiçava,
Sentei-me no colo da rainha da noite,
No baloiço da música…
Baloiçava a lua,
Ao som da melodia,
Que ouvia cá de baixo,
Do sótão,
Que tinha a bela melodia,
Guardada para este dia,
De luar…
Eu sentada, permanecia encantada,
Pelo belo que é a noite,
Pelo fantástico que é o céu,
Pela lua fascinada,
Com música que a caixa cantada…
Lá de cima,
Ouvia o mar,
Que tanto me sabe acalmar,
Tal como a melodia,
Que hoje oiço tocar,
Da caixa que à pouco estava a limpar…
E a música embalava minha noite,
Com o seu sentimento puro,
De quem a sente verdadeiramente no coração…
Ouvia –a olhando para as estrelas,
Vendo cada amigo por detrás delas,
Fazendo um bonequinho,
Na minha cabecinha,
Formando o amigo,
Que por de trás da estrela se esconde…
Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
Quando uma vi uma caixa de cartão,
Que me chamou à atenção…
Fui até ela,
Abri cuidadosamente,
A caixa misteriosa,
Abria suando uma melodia,
Bela e grandiosa…
Uma musica de encantar,
Que suava suavemente
No meu ouvido,
Que encantou meu coração,
Com o seu refrão:
“Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again”
Com a balada da musica,
Perdi-me a descobrir,
No que naquela caixa existia,
Descobri grandes corações,
Alguns bonequinhos,
Várias estrelas,
E umas asas…
Descobri objectos diversos,
Tentei perceber sua ligação,
Com o embalar da canção,
Até que decidi experimentar as asas,
Experimentei-as e voei…
Voei bem alto,
Sentando-me na estrela,
Que ilumina a noite,
Sentei-me nos braços da lua,
Que devagarinho baloiçava,
Sentei-me no colo da rainha da noite,
No baloiço da música…
Baloiçava a lua,
Ao som da melodia,
Que ouvia cá de baixo,
Do sótão,
Que tinha a bela melodia,
Guardada para este dia,
De luar…
Eu sentada, permanecia encantada,
Pelo belo que é a noite,
Pelo fantástico que é o céu,
Pela lua fascinada,
Com música que a caixa cantada…
Lá de cima,
Ouvia o mar,
Que tanto me sabe acalmar,
Tal como a melodia,
Que hoje oiço tocar,
Da caixa que à pouco estava a limpar…
E a música embalava minha noite,
Com o seu sentimento puro,
De quem a sente verdadeiramente no coração…
Ouvia –a olhando para as estrelas,
Vendo cada amigo por detrás delas,
Fazendo um bonequinho,
Na minha cabecinha,
Formando o amigo,
Que por de trás da estrela se esconde…
Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
O ultimo refrão da bela melodia,
Dá por fim, este dia,
Dando –me novamente as asas,
Para regressar ao sótão,
Com a certeza do significado,
De tais objectos,
Encontrados na caixa de cartão…
As asas servem para voarmos,
Em direção aos amigos,
Que são as estrelas que brilham,
Não só na escuridão da noite,
Mas também na luz do dia,
São nas estrelas,
Que vemos os bonequinhos,
Vemos as formas dos amigos,
Que nos enchem de miminhos,
Que nos dão todo o carinho,
Que nos enchem o coração de amizade,
O sitio ideal onde vivem os amigos,
No coração…
Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Susana V
Dá por fim, este dia,
Dando –me novamente as asas,
Para regressar ao sótão,
Com a certeza do significado,
De tais objectos,
Encontrados na caixa de cartão…
As asas servem para voarmos,
Em direção aos amigos,
Que são as estrelas que brilham,
Não só na escuridão da noite,
Mas também na luz do dia,
São nas estrelas,
Que vemos os bonequinhos,
Vemos as formas dos amigos,
Que nos enchem de miminhos,
Que nos dão todo o carinho,
Que nos enchem o coração de amizade,
O sitio ideal onde vivem os amigos,
No coração…
Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Susana V
Possuída pela tua voz
Estou em frente à televisão
Espero ansiosa pela tua atuação
O teu nome é anunciado
Paro e oiço com atenção
As espectativas são altas
Ou não se tratasse de ti,
O meu grande ídolo,
O meu amor panótico,
Que me alenta e me acalenta
Que me transtorna e me exalta
Apareces!
Ouve-se os primeiros acordes da música,
O meu coração começa a palpitar
Começas a cantar
Sinto-me a voar
Esse teu visual transformado,
Essa voz inigualável,
Que eu pensei conhecer tão bem
Percebo que está igual ao rei, ao nosso mestre
Afinal foi com ele que aprendeste
Estou estupefacta
Sempre soube que eras um grande talento
Já há muito que és meu ídolo, meu alento
Que me faz sorrir
Que me apoia sem saber
Na música que cantas
E a cada vez que oiço
Cada vez mais me encantas
Surpreendeste-me mais uma vez
Deixaste-me sem palavras, sem reação
Fazes-me perder a noção
Nada importa, só tu e a tua canção
Deixo-me levar pela balada
Entrego-me à tua atuação por inteiro
Estou possuída pela tua voz
Que me torna indefesa, transparente
Sinto um arrepio,
Congelo o olhar
Deliro com a tua arte
É mais que uma vocação,
É um dom,
É verdadeiro
É paixão
Marisa V
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Paixão tentação
O que sinto por ti?
Não há muito a dizer,
É algo que não consigo expressar,
Que não consigo explicar
Sempre te vi como amigo
E nem eras dos mais chegados
Dávamos-nos bem, nada de mais
Mas depois daquela noite
Tudo ficou diferente
O meu pensamento só está contigo
Quando olho para ti
Fico tudo menos indiferente
Tento controlar mas não consigo
É uma ânsia de te tocar,
Uma sede de te beijar,
Sentir o teu respirar
Agora estás a olhar para mim
Perguntas-me porquê
Porque não quero seguir em frente?
Por que é que estou tão indecisa?
Olho para o infinito no horizonte
Tento não encontrar o teu olhar
Porque sei que não irei resistir
Desculpa se não tenho coragem
Para me atirar ao desconhecido
Desculpa se não sei amar,
Se amar é ser destemido
Mas tenho medo,
Medo da distância que nos separará,
Medo de não te satisfazer,
Medo das nossas diferenças serem incompatíveis
E não se encaixarem
Medo das nossas ambições,
De onde elas nos levam,
De não se cruzarem
Cruzados estão nossos olhares
Neste momento
Não sei como conseguiste
Mas tocaste-me por dentro
Conquistaste-me com esse olhar
Nos olhos inesperado
Acompanhado por uma carícia prolongada na mão
Roubaste o meu coração
Neste preciso segundo
Percebi agora que é mais que paixão
É amor profundo
Que me faz esquecer
O meu medo dos medos
Que me faz querer ter-te a meu lado
Para, juntos, criarmos um mundo
Onde a as ondas do mar
São a nossa melodia,
Onde o sol quente
É o nosso guardião,
Onde a areia molhada
É a nossa testemunha
Desta história apaixonada
De um romance encantado
Onde me quero perder,
Amar a teu lado
Nesta paixão tentação que nos guia
Marisa V
sábado, 21 de julho de 2012
Descansando junto ao mar...
A brisa passa suavemente,
Pelas caras enrugadas,
Formadas com linhas curvas,
Construídas ao longo da longa vida,
Que livremente se formaram,
Pelas caras enrugadas,
Formadas com linhas curvas,
Construídas ao longo da longa vida,
Que livremente se formaram,
Contando cada uma,
Um episódio de vida…
A melodia do mar,
Entra pelos ouvidos,
De quem muitas histórias ouviu,
De quem muitas escutou,
E agora contou,
Contou à geração
Que o apadrinhou,
A geração que agora,
Lhe dá seu coração,
Dando-lhe todo o amor e compreensão…
O cheirinho do limo,
Entra pelas narinas,
De quem muito cheirou,
Novas fragâncias,
De quem muito viajou
A novas localidades,
Cada uma com o seu cheiro característico,
De quem muito frequentou,
Terras de cultivo,
Sabendo o perfume de cada semente lançada,
Na terra por eles cultivada…
A areia do areal,
Fazia comichão nos pés,
De quem andou muito,
Para chegar onde hoje chegou,
De quem muito caminhou,
Em direção ao trabalho,
Retomando sua casa,
De quem muito correu,
Para que nada falta-se,
Na mesa de sua casa…
O descanso pairou na esplanada,
Na esplanada da praia,
Onde a brisa chegava,
A melodia do mar encantava,
E o cheiro do limo perfumava,
A manhã das caras enrugadas,
De sorrisos de eterna felicidade…
A vida marcou as linhas curvas,
Nas faces de quem hoje está feliz,
Que ontem muito trabalhou,
Que ontem muito lutou,
Para que hoje descansa-se,
De uma forma feliz…
Hoje sentem a brisa,
Apreciam o beleza do mar,
Cheiram o limo,
Ouvem a melodia de encantar...
Desancando junto ao mar,
Possuem a tranquilidade,
Que acalma seus corações,
Possuem sossego,
Que tranquiliza suas mentes,
Possuem qualidade de vida…
Hoje descansam os que ontem trabalhavam,
Hoje trabalham os que amanhã descansarão,
A vida é um ciclo,
Hoje são eles as faces enrugadas,
Amanhã seremos nós,
Por isso vamos tratar o nosso futuro com respeito,
Dando amor,
A quem já cuidou de nós…
Susana V
Um episódio de vida…
A melodia do mar,
Entra pelos ouvidos,
De quem muitas histórias ouviu,
De quem muitas escutou,
E agora contou,
Contou à geração
Que o apadrinhou,
A geração que agora,
Lhe dá seu coração,
Dando-lhe todo o amor e compreensão…
O cheirinho do limo,
Entra pelas narinas,
De quem muito cheirou,
Novas fragâncias,
De quem muito viajou
A novas localidades,
Cada uma com o seu cheiro característico,
De quem muito frequentou,
Terras de cultivo,
Sabendo o perfume de cada semente lançada,
Na terra por eles cultivada…
A areia do areal,
Fazia comichão nos pés,
De quem andou muito,
Para chegar onde hoje chegou,
De quem muito caminhou,
Em direção ao trabalho,
Retomando sua casa,
De quem muito correu,
Para que nada falta-se,
Na mesa de sua casa…
O descanso pairou na esplanada,
Na esplanada da praia,
Onde a brisa chegava,
A melodia do mar encantava,
E o cheiro do limo perfumava,
A manhã das caras enrugadas,
De sorrisos de eterna felicidade…
A vida marcou as linhas curvas,
Nas faces de quem hoje está feliz,
Que ontem muito trabalhou,
Que ontem muito lutou,
Para que hoje descansa-se,
De uma forma feliz…
Hoje sentem a brisa,
Apreciam o beleza do mar,
Cheiram o limo,
Ouvem a melodia de encantar...
Desancando junto ao mar,
Possuem a tranquilidade,
Que acalma seus corações,
Possuem sossego,
Que tranquiliza suas mentes,
Possuem qualidade de vida…
Hoje descansam os que ontem trabalhavam,
Hoje trabalham os que amanhã descansarão,
A vida é um ciclo,
Hoje são eles as faces enrugadas,
Amanhã seremos nós,
Por isso vamos tratar o nosso futuro com respeito,
Dando amor,
A quem já cuidou de nós…
Susana V
Parar e sentir
Por vezes sabe bem ficar
Apenas sem fazer nada
Quebrar a rotina desgastante do
dia-a-dia
Com um pouco de calma e paz.
Esquecer o passado, o presente e
o futuro.
Não pensar nos problemas,
No que foi e não foi,
No que poderia ter sido e no que
será.
Parar sem pensar,
Apenas deixar-se levar
Ao som de uma música de fundo,
Ler um livro e entrar noutro
mundo,
Dar um passeio
Sem nenhum devaneio
Fazer algo que se goste
E de que se possa desfrutar
Sem grandes complicações e
sobressaltos.
No fundo é preciso desfrutar
Momentos íntimos, para esvaziar
A mente para que esta se possa
abrir
Novamente e encarar a vida
De uma maneira mais leve e fugaz
Sem grandes altos e baixos
Só parar e sentir
Marisa V
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Mundo de opostos
Podia falar da beleza da amizade,
De inimigos cheios de falsidade,
Do valor de um sorriso,
Da causa de uma lágrima,
Do abraço que preciso
Da crueldade alheia ávida
Vivemos num mundo de opostos
Em que nem todos estamos dispostos
A conviver na discrepância
A viver unidos na distância
O mundo não é um mar de rosas
Mas por que não,
Se até a mais bela das rosas tem espinhos
Assim como o mais calmo dos caminhos
Com a mais estética paisagem
Tem suas partidas e contratempos
Que põem à prova a nossa coragem
Até a desgraça tem graça
Pois o humor negro
Também faz rir
Até as nuvens que tapam o sol
Nos fazem sonhar
Com as suas formas variadas
Que tentamos descobrir
Até a tristeza tem beleza
Transcrita num poema sentido
Numa música sentida
Que muitos ouvem pela batida
Sem ser de facto ouvida
Nem tudo é perfeito
Nem tudo é feito de defeitos
A perfeição é a mais imperfeita ilusão
A imperfeição é a mais perfeita condição
Marisa V
Marisa V
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Dança Especial...
Lembro-me como se fosse hoje,
Da primeira vez que pisei,
Da primeira vez que dancei,
No palco de madeira,
O palco de musica,
Que á muito toquei…
Eu termia por tudo o lado,
Estava ansiosa,
Receosa,
De subir aquelas escadas de madeira,
Conduzindo-me ao palco,
Com efeitos de musica verdadeira…
Estava eu nervosa,
Estavam os meus amigos dançarinos,
Tínhamos receio,
Tínhamos medo,
De algum passo trocar,
De algum movimento falhar,
E a actuação estragar…
Todos nos diziam:
- Não se preocupem,
Se se enganarem,
Ninguém reparará,
Voçes são os dançarinos,
Nós aqui só aplaudimos,
Nós não sabemos o que nos esperará,
Por isso o que vier virá,
Será sempre uma optima dança,
Porque outra, não vimos…
Mas não,
Nós não queríamos de todo,
Trocar passos,
Falhar movimentos,
Porque todos os passos,
Porque todos os movimentos,
Faziam a dança,
Aquela dança,
Que tem um significado especial para todos nós…
Os nervos, os tremores,
As angustias, os receios,
Esses não foram capazes,
De subir a escada de madeira,
Que estava entredita,
Com os sentimentos daquela sexta feira,
Estava entredita,
Pela alegria,
Pela felicidade,
Que enchiam nosso coração,
De satisfação e emoção,
De quem dançava por paixão…
Dançávamos sem parar,
No palco da musica,
Só queríamos dançar,
E em nada pensar,
Só queríamos ouvir a musica,
Senti-la no coração,
Apertado com o sentimento,
Que esta no leva até à emoção….
Hoje perdi o rasto ao palco,
Hoje só tenho recordações,
Das danças,
Da especial dança,
Que todos dançávamos com emoção,
De quem tinha um grande sentimento,
Que nos tocava no coração…
Hoje caiem-me lagrimas de saudade,
No rosto de quem dançou com felicidade,
No palco da música, que era a minha liberdade …
Susana V
Da primeira vez que pisei,
Da primeira vez que dancei,
No palco de madeira,
O palco de musica,
Que á muito toquei…
Eu termia por tudo o lado,
Estava ansiosa,
Receosa,
De subir aquelas escadas de madeira,
Conduzindo-me ao palco,
Com efeitos de musica verdadeira…
Estava eu nervosa,
Estavam os meus amigos dançarinos,
Tínhamos receio,
Tínhamos medo,
De algum passo trocar,
De algum movimento falhar,
E a actuação estragar…
Todos nos diziam:
- Não se preocupem,
Se se enganarem,
Ninguém reparará,
Voçes são os dançarinos,
Nós aqui só aplaudimos,
Nós não sabemos o que nos esperará,
Por isso o que vier virá,
Será sempre uma optima dança,
Porque outra, não vimos…
Mas não,
Nós não queríamos de todo,
Trocar passos,
Falhar movimentos,
Porque todos os passos,
Porque todos os movimentos,
Faziam a dança,
Aquela dança,
Que tem um significado especial para todos nós…
Os nervos, os tremores,
As angustias, os receios,
Esses não foram capazes,
De subir a escada de madeira,
Que estava entredita,
Com os sentimentos daquela sexta feira,
Estava entredita,
Pela alegria,
Pela felicidade,
Que enchiam nosso coração,
De satisfação e emoção,
De quem dançava por paixão…
Dançávamos sem parar,
No palco da musica,
Só queríamos dançar,
E em nada pensar,
Só queríamos ouvir a musica,
Senti-la no coração,
Apertado com o sentimento,
Que esta no leva até à emoção….
Hoje perdi o rasto ao palco,
Hoje só tenho recordações,
Das danças,
Da especial dança,
Que todos dançávamos com emoção,
De quem tinha um grande sentimento,
Que nos tocava no coração…
Hoje caiem-me lagrimas de saudade,
No rosto de quem dançou com felicidade,
No palco da música, que era a minha liberdade …
Susana V
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Filha do Mar...
Na terra que nasci,
Cresci,
Na terra que vivo,
Aprendi…
Na aldeia que amo,
Amadureci…
Cresci,
No meio do campo,
Respirando o ar puro,
O ar característico do campo,
Cresci,
Saltando terrões,
Nas terras envolvidas por melões,
Cresci,
Mexendo na terra,
Molhando-me na água,
Cresci e cresço,
FELIZ,
Na terra que amo crescer…
Aprendi,
Rodeada de pessoas saloias,
A viver em comunidade,
A estender a mão ao vizinho,
Aprendi,
A viver em união,
Ajudando algum coração,
Aprendi,
A viver observando a natureza,
Apaixonando-me pela beleza,
Aprendi,
A viver junto ao mar,
Não aprendi a ama-lo,
Porque isso, nasci sabendo…
Aprendi e aprendo,
FELIZ,
Na terra que amo aprender…
Amadureci,
Junto dos saloios da minha terra,
Dos saloios que faço parte
Amadureci,
Hoje dou importância a gestos que não dava,
Hoje dou importância ao essencial da vida,
Hoje não dou importância às futilidades da vida,
Amadureci,
Hoje olho para além da linha do horizonte,
Hoje observo para além do belo da flor,
Amadureci,
Hoje sei o valor da vida,
Que talvez a pouco não sabia,
Hoje sei que ela é bela,
Nós é que nos esquecemos de aprecia-la …
Nasci na minha aldeia,
No meu cantinho do céu,
Cresci nesta terra,
Que me orgulho de dizer,
Que sou filha,
Sou filha da terra,
Cresci,
Na terra que vivo,
Aprendi…
Na aldeia que amo,
Amadureci…
Cresci,
No meio do campo,
Respirando o ar puro,
O ar característico do campo,
Cresci,
Saltando terrões,
Nas terras envolvidas por melões,
Cresci,
Mexendo na terra,
Molhando-me na água,
Cresci e cresço,
FELIZ,
Na terra que amo crescer…
Aprendi,
Rodeada de pessoas saloias,
A viver em comunidade,
A estender a mão ao vizinho,
Aprendi,
A viver em união,
Ajudando algum coração,
Aprendi,
A viver observando a natureza,
Apaixonando-me pela beleza,
Aprendi,
A viver junto ao mar,
Não aprendi a ama-lo,
Porque isso, nasci sabendo…
Aprendi e aprendo,
FELIZ,
Na terra que amo aprender…
Amadureci,
Junto dos saloios da minha terra,
Dos saloios que faço parte
Amadureci,
Hoje dou importância a gestos que não dava,
Hoje dou importância ao essencial da vida,
Hoje não dou importância às futilidades da vida,
Amadureci,
Hoje olho para além da linha do horizonte,
Hoje observo para além do belo da flor,
Amadureci,
Hoje sei o valor da vida,
Que talvez a pouco não sabia,
Hoje sei que ela é bela,
Nós é que nos esquecemos de aprecia-la …
Nasci na minha aldeia,
No meu cantinho do céu,
Cresci nesta terra,
Que me orgulho de dizer,
Que sou filha,
Sou filha da terra,
Sou filha do mar…
Susana V
Susana V
Praia deserta
Vivo numa praia deserta
Onde só eu e o mar apenas
Lá paramos
Numa praia cheia de pegadas
De e para todas as direções
Deixados por quem lá passou
Vivo numa praia com o mar
E dela não quero sair,
Nasci do mar
E só a ele me entrego,
Só a ele me confesso
São as suas ondas
Que dançam para trás e para a frente
Que me fazem mover,
É o seu cheiro a maresia
Que me faz respirar
Percorro a praia de uma ponta a outra
Seguindo as várias direções das pegadas
Que a marcaram, jamais apagas
Mas no fim do dia
Paro só e deixo-me encantar
Virada para o horizonte do meu mar
Descubro que é este o meu caminho
É onde me quero perder e encontrar
Sou uma livre dependente
Da maré que o mar me ditar
Por vezes sinto-me presa
Bloqueada de qualquer movimento
Apenas posso voar com o pensamento
Junto das gaivotas libertinas
Quando a maré cheia me encurrala
E outras vezes quando a maré esta vazia
Sou a liberdade encarnada no ser humano,
Canto, danço, corro, salto sem pudor
Tenho um mundo a meus pés
E percorro de lés-a-lés
Desfrutando de todo o seu esplendor
Estou timidamente protegida pelas imensas arrimas
Que me são tão intimas
Pela experiência de as percorrer
Com os seus altos e baixos
Talhas das vivências
Que me assombram,
Que me agasalham
Na malhada serrada
Que separa o areal mar
Caminho na corda bamba
Sem certezas de nada,
Conto apenas com as minhas proezas
Para me manter equilibrada
Nas pedras escorregadias
Que aparecem sem avisar
Elevo-me triunfante
Rainha do meu mundo à beira-mar
Numa rocha alta bem segura
Nesta minha escolha de vida
Que perdura
terça-feira, 17 de julho de 2012
Mistérios da noite
Sentada num canto
Da noite escura
Deixo-me guiar numa viagem
Pelo seu mistério
Sem me mexer,
Sem sair do meu espaço
Desfruto deste súbito instante
Das estrelas brilhantes
Enfeito o meu escrever
De luz para o meu universo
Cheio de sentidos inversos
Na noite enigma
Que tem tanto de mágica
Como de trágica
Da lua nova
Transportando obscuridade
Escondida da trágica realidade
Até á lua cheia
Preenchida de misteriosas excitações
Nos momentos perversos do ser
Enfeitada e enfeitiçada pela magia do irreal
E assim sou eu pela noite dentro
Cativada pelos opostos
Que assombram
E me irradiam
Num alter-ego divino
Da vida dilemas
A que todos estamos dispostos
Marisa V
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Singularidades de quem sou...
Sou feita de memórias do passado,
Constituída por pormenores do presente
Revestida de sonhos do futuro…
Sou caixa de memórias,
De um passado que me deixa saudade,
Que me deixa imagens que jamais esquecerei,
Pessoas que jamais deixarei,
Pelo caminho, que juntas conquistei…
São memórias,
Que enchem minha caixa,
Decorada com a saudade,
Enfeitada com a bondade,
De quem vê e sente,
O que para ela foi felicidade …
Minha caixa é constituída de pormenores,
De pequenas acções,
De pequenos gestos,
De pequenos momentos,
Que alegrei corações,
De pormenores,
Que só eu sei dar valor,
De singelas recordações,
Que para mim, tem muito valor…
Revestida está a caixa,
De sonhos,
Que quero alcançar,
De sonhos,
Que passam pela minha felicidade,
Pelos pormenores,
Que guardo na minha caixa,
Pelos gestos que dei e recebi,
Pelos sorrisos que ofereci e multipliquei,
Pelos pormenores da vida singela,
Que guardo na caixa,
Pelos momentos curtos, mas profundos,
Pelos actos de amor de amizade,
Por tudo, sonho,
Por tudo, um dia alcançarei,
O meu sonho desejado,
O meu lugar encantado…
É nas memórias que encontro as singularidades da vida,
É nelas que encontro a maior riqueza,
O afecto, o amor, a amizade,
O verdadeiro significado de vida,
Dar e receber…
É na saudade que encontro as maiores alegrias,
É com elas que hoje choro,
Mas que ontem ri,
É nelas que encontro os meus melhores dias,
Os que vive em alegria,
Com as pessoas que hoje carrego no coração…
É nos sonho, que encontro a esperança,
É neles que acredito,
Que um dia o sonho, será realidade,
E que a realidade, será um sonho cheio de felicidade…
São as singularidades que definem quem sou,
Nesta vida em que estou,
E quero ficar,
Junto de quem mais amo,
E quero para sempre ficar…
São as singularidades da vida,
Que me trazem a maior riqueza…
São as singularidades que guardo,
Na minha caixa eterna, o coração…
Susana V
Constituída por pormenores do presente
Revestida de sonhos do futuro…
Sou caixa de memórias,
De um passado que me deixa saudade,
Que me deixa imagens que jamais esquecerei,
Pessoas que jamais deixarei,
Pelo caminho, que juntas conquistei…
São memórias,
Que enchem minha caixa,
Decorada com a saudade,
Enfeitada com a bondade,
De quem vê e sente,
O que para ela foi felicidade …
Minha caixa é constituída de pormenores,
De pequenas acções,
De pequenos gestos,
De pequenos momentos,
Que alegrei corações,
De pormenores,
Que só eu sei dar valor,
De singelas recordações,
Que para mim, tem muito valor…
Revestida está a caixa,
De sonhos,
Que quero alcançar,
De sonhos,
Que passam pela minha felicidade,
Pelos pormenores,
Que guardo na minha caixa,
Pelos gestos que dei e recebi,
Pelos sorrisos que ofereci e multipliquei,
Pelos pormenores da vida singela,
Que guardo na caixa,
Pelos momentos curtos, mas profundos,
Pelos actos de amor de amizade,
Por tudo, sonho,
Por tudo, um dia alcançarei,
O meu sonho desejado,
O meu lugar encantado…
É nas memórias que encontro as singularidades da vida,
É nelas que encontro a maior riqueza,
O afecto, o amor, a amizade,
O verdadeiro significado de vida,
Dar e receber…
É na saudade que encontro as maiores alegrias,
É com elas que hoje choro,
Mas que ontem ri,
É nelas que encontro os meus melhores dias,
Os que vive em alegria,
Com as pessoas que hoje carrego no coração…
É nos sonho, que encontro a esperança,
É neles que acredito,
Que um dia o sonho, será realidade,
E que a realidade, será um sonho cheio de felicidade…
São as singularidades que definem quem sou,
Nesta vida em que estou,
E quero ficar,
Junto de quem mais amo,
E quero para sempre ficar…
São as singularidades da vida,
Que me trazem a maior riqueza…
São as singularidades que guardo,
Na minha caixa eterna, o coração…
Susana V
Amigos de coração
O que é a familiaridade?
O que é a amizade?
O que é a afinidade?
Poderemos nós gostar
De alguém que nos pertença
Não de sangue
Mas de coração?
Claro que sim
Será que é só claro para mim?
A família sempre será considerada
Como o nosso porto seguro
Onde crescemos,
Os primeiros com quem convivemos
Mas será mesmo o nosso principal
Porto seguro, o nosso essencial?
Nem sempre
Também há os amigos,
“A família que escolhemos”
Como se costuma dizer
Há amigos com que crescemos também,
Com que aprendemos
E sem bem dar por isso no instante
Nos moldamos com e a eles
Criamos afinidades tais
Que com a rotina de os ter por perto
Não percebemos o que para nós significam
E só o conseguimos perceber
Numa ocasião mais distante
Quando o hábito já não é certo
Que esses amigos fazem parte de nós
Que com eles criámos laços
Invisíveis à vista comum,
Preenchendo espaços
Uniformizaram o nosso coração
Há também aqueles amigos
Que aparecem nas nossas vidas
Sem que estejamos a contar
E com quem se cria uma ligação
Tao intensa
Que a vivemos de forma tal
Que por mais rápida que surja
Esta amizade radical
Nos prendemos a tais pessoas
Como que se as conhecêssemos
Desde sempre
Aos amigos especiais,
Estando ou não constantemente
Fisicamente presentes,
Não devemos banalizar
Devemos antes agradecer, glorificar
Esta dádiva de os ter
Este privilégio de lhes pertencer
Não se trata de família,
Não são apenas amigos,
São amigos de coração,
São a nossa melhor opção.
Marisa V
domingo, 15 de julho de 2012
Apenas vencer
Na vida pode-se ser muito forte,
Ter tudo controlado
Não se deixar abalar com grandes problemas,
Que possam surgir,
Mas por mais fortes que sejamos,
Todos temos os nossos pontos fracos
Que podemos conhecer bem,
Os que nos acompanham
Desde que nos conhecemos,
Ou podem aparecer de um momento para o outro
Abanar a nossa vida de tal forma
Que nada faz sentido sem que ele se resolva
E, assim, se consiga ficar em paz
E voltar a sorrir
Para se seguir em frente
Com o queixo erguido
É preciso sair do passado
Com este bem resolvido
Ai os problemas do passado,
Os fantasmas que nos assombram
E não nos deixam seguir em frente
Como nós queríamos,
Não nos deixam encarar o futuro
Como nós gostaríamos
Então o que fazer
Para o futuro não temer,
Quando o maior temor
É o passado mal resolvido
Não os podemos controlar,
Não os podemos contornar
Podemos apenas lutar,
Podemos apenas ultrapassá-los
Podemos apenas vencer
Marisa V
sábado, 14 de julho de 2012
Puro...
Sensível a tudo o que o rodeia,
Abre devarinho quando sente o despertar,
Algo o está a acordar,
Fecha rápidinho, quando um raio de sol,
O está a encadear,
Rodopia de um lado para o outro,
Quando algo o está a incomodar,
Fecha lentinho,
Até as pálpebras fechar…
Olhos,
Os sensíveis,
Os que abrem porta à cor,
Os que fecham a porta à escuridão,
Os que abrem a janela da lágrima,
Os que fecham a da solidão…
Olhos,
Que transluzem alegria,
Cada um brilha mais que o outro,
Os dois brilham,
Como dois diamantes,
Perdidos num areal de fantasia…
Olhos,
Olhos não metem,
Olhos não enganam,
Outros olhos,
Olhos não escudem,
Olham não enganam,
Eles são transparentes,
Eles são verdadeiros,
Olhos são puros…
Olho,
Tudo vê,
Olho,
É único,
Cada pare de olhos vê de uma forma especial,
A forma que os caracteriza,
É único,
Todos veem as mesmas coisas,
Mas cada olho,
Explora-as de uma forma especial,
A sua forma,
A sua personalidade,
De olhar e explorar a imagem que lhes é dada,
A que será mandada para um sitio especial,
O coração…
Olho lê,
Olho explora cada linha,
Cada pare se encarrega de ler,
Mandado suas leituras para o seu comando,
O cérebro...
Olho,
Lê poesia,
Prosa,
Teatro,
Musica,
Lê revista,
Lê jornal,
Olhos leem tudo,
Lêem as mesmas coisas,
Mas cada um leva um sentimento diferente,
Para o seu comando,
O cérebro,
Que encaminha para o seu patrão,
O coração…
Cada olho tem a sua visão
Que reflete no nosso coração
Susana V
Abre devarinho quando sente o despertar,
Algo o está a acordar,
Fecha rápidinho, quando um raio de sol,
O está a encadear,
Rodopia de um lado para o outro,
Quando algo o está a incomodar,
Fecha lentinho,
Até as pálpebras fechar…
Olhos,
Os sensíveis,
Os que abrem porta à cor,
Os que fecham a porta à escuridão,
Os que abrem a janela da lágrima,
Os que fecham a da solidão…
Olhos,
Que transluzem alegria,
Cada um brilha mais que o outro,
Os dois brilham,
Como dois diamantes,
Perdidos num areal de fantasia…
Olhos,
Olhos não metem,
Olhos não enganam,
Outros olhos,
Olhos não escudem,
Olham não enganam,
Eles são transparentes,
Eles são verdadeiros,
Olhos são puros…
Olho,
Tudo vê,
Olho,
É único,
Cada pare de olhos vê de uma forma especial,
A forma que os caracteriza,
É único,
Todos veem as mesmas coisas,
Mas cada olho,
Explora-as de uma forma especial,
A sua forma,
A sua personalidade,
De olhar e explorar a imagem que lhes é dada,
A que será mandada para um sitio especial,
O coração…
Olho lê,
Olho explora cada linha,
Cada pare se encarrega de ler,
Mandado suas leituras para o seu comando,
O cérebro...
Olho,
Lê poesia,
Prosa,
Teatro,
Musica,
Lê revista,
Lê jornal,
Olhos leem tudo,
Lêem as mesmas coisas,
Mas cada um leva um sentimento diferente,
Para o seu comando,
O cérebro,
Que encaminha para o seu patrão,
O coração…
Cada olho tem a sua visão
Que reflete no nosso coração
Susana V
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Autodescoberta
Escrevo afincadamente
Quase que por obrigação,
Não para com os outros
Mas para comigo mesma
É um escape à rotina,
Um exercício mental
Para não deixar cair a imaginação
E não me entregar à estagnação
Às vezes escrevo em jeito de desabafo,
Outras pela necessidade de criar
Mas em tudo o que faço
Ponho um toque de fantasia
Tem dias mesmo
Que só me apetece inventar
Histórias de amores perdidos
Em tempos esquecidos
Que tocam o coração,
Que apelam à paixão
Porque não há nada melhor
Que um amor inexplicável
Nesta vida guiada pelo destino implacável
Não sou uma romântica nata,
Não sou uma sensível por opção
Gosto de manter a distância,
Preservar a frieza
Para não mostrar o que vai no pensamento
Digam que sou antissocial,
Que não sou verdadeira
E sou uma falsa fenomenal
Falem, inventem, reclamem
Não me importa
Eu apenas não gosto de ser transparente,
De ter os meus truques e trunfos
Para usar a cada batalha que enfrento
Para prevenir desilusões a qualquer momento
Sim, também ser dócil
Também tenho sentimentos,
Apesar de não parecer,
Mas a verdade é que não sente
Não é capaz de escrever,
Não entende poesia
E a poesia é o meu porto de abrigo,
O meu alter-ego,
É onde me perco e (re)encontro
Digam agora que não sinto
Que não tenho verdade
Quando deposito toda a minha alma
Nas palavras que escrevo,
Nos versos que uno,
Nos poemas que crio
Entrego-me desnuda, transparente
Na minha arte
Porque arte, não é arte se não for verdadeira
Mas também não é arte se não for original,
A arte é a junção perfeita e única
Da verdade do sentimento
Com a criatividade do pensamento
Então deixo-a correr-me pela ponta dos dedos
Depois de ter percorrido todo o meu corpo
Neste profundo sono
Que é sentir sem consegui explicar
Porque o sentimento não se explica
Apenas se sente
O sentimento é uma redundância do sentir
É o inexplicável que só pode ser explicado
Nas entrelinhas do coração
Escritas em cada sorriso
Que erradio enquanto escrevo
E transcrevo os sentimentos, as minhas ilusões
Para o papel
Numa tentativa de por em palavras
O que nem sequer consigo explicar,
O que sinto e quero sentir
Para poder continuar a sorrir,
Para poder continuar a escrever
Numa autodescoberta
Que nunca darei como certa
Marisa V
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Meta atingida...
Ontem adormeci,
Com uma lágrima no canto do olho,
Hoje acordei,
Com a lágrima caída ontem,
Na minha almofada …
É a lagrima de quem tem memórias,
Do dia de hoje,
De quem tem as mais belas recordações,
Do dia de hoje,
De quem tem saudade destas memórias.
Que marcaram o dia de hoje…
Já passaram 365 dias,
Do dia que marcou minha vida,
O dia em que apresentei o meu trabalho,
O projeto, que foi o espelho,
Do quem fui durante os três anos de estudante,
Os três melhores anos da minha vida,
Os anos passados na escola,
Que guardo para a eternidade no meu coração…
O tempo passou,
Mas nada se apagou,
Da minha memória,
Tudo guardou…
Lembro-me de tudo,
Da tarde anterior a este dia,
Que preparei o meu Arraial…
Subi a escodo-te e pendurei fitas,
Arrastei mesas e cadeiras,
Decorei-as com tecidos coloridos,
Fiz laços em fitas,
Fiz tudinho, para deixar tudo preparado,
Para o grande dia,
Fiz o que hoje faria…
Passou o dia de preparação da sala,
Veio o dia da apresentação,
O meu coração pulava de nervos,
Minhas mãos não paravam,
Dando os últimos retoques,
Tinha de estar tudo perfeito,
Para o espelho de quem sou
Ser apresentado…
Estava ansiosa, por tal hora chegar,
Mas era só à tardinha,
Que essa hora ia chegar,
Tinha de esperar e esperar,
Mas não esperei sozinha,
Os meus amigos,
Os que escolhi para estarem,
Ao meu lado neste dia tão importante para mim,
Estavam comigo,
Ajudaram -me,
Apoiaram –me,
Acalmaram-me,
Divertiram-me,
Mas acima de tudo, estenderam me a mão,
Abrirão seus braços e deram-me,
Um grande abraço,
Aquele abraço apertado,
Que nos dá um aconchego,
Que só os amigos sabem dar…
O meu estômago estava pequenininho,
Sitia-me cheia,
Mas cheia de ar,
Porque comida, não entrava,
Porque a ansiedade era mais forte que a fome,
Porque os nervos eram mais fortes que o alimento…
Falei e falei,
Treinei e trenei,
Repeti e voltava a repetir,
Todas as palavras que daqui a nada seriam ditas,
Para serem avaliadas,
Treinava e treinava,
Mas não saiam as palavras que queriam,
Nem as frases que desejaria,
Estava stressada enervada,
Não consigo falar!?
Não vou conseguir dizer isto!?
Mas eu no fundo sabia, que quando fosse a hora da verdade,
Tudo iria escorrer da minha mente,
Que andou a trabalhar durante nove meses,
No projecto “laços,”
O projecto em que me entreguei de corpo e alma,
De corpo presente,
De alma aberta,
Para dar e receber,
Os melhores sorrisos,
Os sorrisos dos meus velhotes…
Acerta altura cansei-me de treinar,
Não queria saber mais daquilo,
Não quero, porque eu sei o que vou dizer,
Porque fui eu que fiz,
Ninguém sabe melhor que eu,
Eu sei que vou conseguir,
Só tinha medo de o tempo atingir,
E ter muito ainda por dizer…
Aproxima-se a hora,
Meus amigos dão me força e dizem:
“Tu és capaz”
“Ninguém sabe mais do teu projecto que tu”
“Acredita”
Foram estas as ultimas palavras,
Que ouvi antes, dos júris
Entrarem no meu arrial,
Ao som do arcoodeon…
Com uma lágrima no canto do olho,
Hoje acordei,
Com a lágrima caída ontem,
Na minha almofada …
É a lagrima de quem tem memórias,
Do dia de hoje,
De quem tem as mais belas recordações,
Do dia de hoje,
De quem tem saudade destas memórias.
Que marcaram o dia de hoje…
Já passaram 365 dias,
Do dia que marcou minha vida,
O dia em que apresentei o meu trabalho,
O projeto, que foi o espelho,
Do quem fui durante os três anos de estudante,
Os três melhores anos da minha vida,
Os anos passados na escola,
Que guardo para a eternidade no meu coração…
O tempo passou,
Mas nada se apagou,
Da minha memória,
Tudo guardou…
Lembro-me de tudo,
Da tarde anterior a este dia,
Que preparei o meu Arraial…
Subi a escodo-te e pendurei fitas,
Arrastei mesas e cadeiras,
Decorei-as com tecidos coloridos,
Fiz laços em fitas,
Fiz tudinho, para deixar tudo preparado,
Para o grande dia,
Fiz o que hoje faria…
Passou o dia de preparação da sala,
Veio o dia da apresentação,
O meu coração pulava de nervos,
Minhas mãos não paravam,
Dando os últimos retoques,
Tinha de estar tudo perfeito,
Para o espelho de quem sou
Ser apresentado…
Estava ansiosa, por tal hora chegar,
Mas era só à tardinha,
Que essa hora ia chegar,
Tinha de esperar e esperar,
Mas não esperei sozinha,
Os meus amigos,
Os que escolhi para estarem,
Ao meu lado neste dia tão importante para mim,
Estavam comigo,
Ajudaram -me,
Apoiaram –me,
Acalmaram-me,
Divertiram-me,
Mas acima de tudo, estenderam me a mão,
Abrirão seus braços e deram-me,
Um grande abraço,
Aquele abraço apertado,
Que nos dá um aconchego,
Que só os amigos sabem dar…
O meu estômago estava pequenininho,
Sitia-me cheia,
Mas cheia de ar,
Porque comida, não entrava,
Porque a ansiedade era mais forte que a fome,
Porque os nervos eram mais fortes que o alimento…
Falei e falei,
Treinei e trenei,
Repeti e voltava a repetir,
Todas as palavras que daqui a nada seriam ditas,
Para serem avaliadas,
Treinava e treinava,
Mas não saiam as palavras que queriam,
Nem as frases que desejaria,
Estava stressada enervada,
Não consigo falar!?
Não vou conseguir dizer isto!?
Mas eu no fundo sabia, que quando fosse a hora da verdade,
Tudo iria escorrer da minha mente,
Que andou a trabalhar durante nove meses,
No projecto “laços,”
O projecto em que me entreguei de corpo e alma,
De corpo presente,
De alma aberta,
Para dar e receber,
Os melhores sorrisos,
Os sorrisos dos meus velhotes…
Acerta altura cansei-me de treinar,
Não queria saber mais daquilo,
Não quero, porque eu sei o que vou dizer,
Porque fui eu que fiz,
Ninguém sabe melhor que eu,
Eu sei que vou conseguir,
Só tinha medo de o tempo atingir,
E ter muito ainda por dizer…
Aproxima-se a hora,
Meus amigos dão me força e dizem:
“Tu és capaz”
“Ninguém sabe mais do teu projecto que tu”
“Acredita”
Foram estas as ultimas palavras,
Que ouvi antes, dos júris
Entrarem no meu arrial,
Ao som do arcoodeon…
Não sei explicar,
Mas a partir do momento que entraram na sala,
Os nervos voaram,
Não sei explicar,
Apenas pensei,
É agora ou nunca,
É agora que vou mostrar o meu orgulhoso trabalho,
Não vou deixa-lo envergonhado pela minha prestação,
Não merece isso…
E comecei,
A apresentar o meu projecto,
O projecto que tanto me deu orgulho fazer,
Que hoje voltaria a fazer,
Hoje que com toda a certeza,
Não me via a fazer outro,
Nem com outro público…
Apresentei sem nervos,
Sem ansiedade,
Calmamente as palavras soltavam-se,
As frases surgiam,
Não sei de onde,
Mas vinham,
Vinham frases saídas do coração,
As puras palavras…
Falei,
Mostrei trabalhos,
Fomos à quermesse,
Compramos umas rifas,
Comemos uns bolinhos
E ouvimos musica,
Tudo o que é preciso para um Arraial…
E foi decorrendo a apresentação,
Até que findou,
Findou com lágrimas de emoção,
Eu que era o ultimo trabalho a realizar,
O projecto que adorei concretizar,
Com o publico que amo trabalhar,
Eu que era a ultima actividade a fazer naquela escola,
Para acabar o curso, que à três anos tinha começado…
No júri e nos amigos dançavam lagrimas de orgulho,
Em ambos festejavam lágrimas de felicidade…
Tinha lagrimas de felicidade,
Acabei o curso,
Tinha lagrimas de angustia,
Acabou tudo,
Acabou numa hora,
O que construi em nove meses,
O que vivi em três anos,
Acabou hoje!!!!
Ao acabar apresentação recebo laços e mais laços,
Os laços do abraço,
As melhores fitas,
Que alguém me pode dar, os braços…
E sem dar conta,
O pano desta história fechou,
Com aplausos,
Com a certeza de meta atingida...
Mas a partir do momento que entraram na sala,
Os nervos voaram,
Não sei explicar,
Apenas pensei,
É agora ou nunca,
É agora que vou mostrar o meu orgulhoso trabalho,
Não vou deixa-lo envergonhado pela minha prestação,
Não merece isso…
E comecei,
A apresentar o meu projecto,
O projecto que tanto me deu orgulho fazer,
Que hoje voltaria a fazer,
Hoje que com toda a certeza,
Não me via a fazer outro,
Nem com outro público…
Apresentei sem nervos,
Sem ansiedade,
Calmamente as palavras soltavam-se,
As frases surgiam,
Não sei de onde,
Mas vinham,
Vinham frases saídas do coração,
As puras palavras…
Falei,
Mostrei trabalhos,
Fomos à quermesse,
Compramos umas rifas,
Comemos uns bolinhos
E ouvimos musica,
Tudo o que é preciso para um Arraial…
E foi decorrendo a apresentação,
Até que findou,
Findou com lágrimas de emoção,
Eu que era o ultimo trabalho a realizar,
O projecto que adorei concretizar,
Com o publico que amo trabalhar,
Eu que era a ultima actividade a fazer naquela escola,
Para acabar o curso, que à três anos tinha começado…
No júri e nos amigos dançavam lagrimas de orgulho,
Em ambos festejavam lágrimas de felicidade…
Tinha lagrimas de felicidade,
Acabei o curso,
Tinha lagrimas de angustia,
Acabou tudo,
Acabou numa hora,
O que construi em nove meses,
O que vivi em três anos,
Acabou hoje!!!!
Ao acabar apresentação recebo laços e mais laços,
Os laços do abraço,
As melhores fitas,
Que alguém me pode dar, os braços…
E sem dar conta,
O pano desta história fechou,
Com aplausos,
Com a certeza de meta atingida...
Susana V
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Missão cumprida
Acordei nostálgica
No meio de recordações
Que nos marcam a vida,
Pensando num dos dias mais importantes da minha vida,
Em como o tempo passa rápido
E de repente já passou um ano
Desde o culminar de 3 anos,
Do ponto alto e mais importante
Do meu percurso nesse período
Tao importante para mim
Lembro desse dia
Como se o vivesse hoje mesmo
Lembro-me de cada palavra,
De cada emoção,
De cada pensamento,
De cada gesto
Dos nervos com que acordei
E me acompanharam toda a manhã,
Do bolo que me fora oferecido
E me recusei a comer
Por ter um enorme nó na garganta
O banco ao lado da porta onde tudo se iria passar
Em que me sentei com quem escolhi
Para me apoiar, para me acompanhar
Em tão importante momento
De quem vi, com quem estive
Durante todo aquele tormento
Que fora toda a espera
Dos nervos que aumentavam
À medida que se ia aproximando a tão esperada hora
Que cada vez mais tardava a chegar
Por atrasos de última instância
Fora tantas as vezes que me levantei,
Que escutei à porta como uma menina pequena
Foram tantos os passos que dei
Num pequeno canto
De um enorme espaço
Das histórias insignificantes
Que já ouvira noutras ocasiões
Mas que naquele momento
Foram tão importantes
Para me ajudar a descontrair,
Para me por a sorrir
No fundo acho que não estava só nervosa por mim
Estava também por quem estava
Na mesma situação que eu,
Por aquela pessoa especial
Que por mais que tentou demonstrar
Também estava com o coração nas mãos
Com a ânsia normal do culminar
De tão importante evento
Que é um percurso escolar
Ao qual nos dedicamos, horas, dias, semanas, meses…
Finalmente saiu.
Era a minha vez!
Não conseguia pensar,
Não conseguia respirar
Já estava mais aliviada
Por lhe ter corrido tudo bem
Mas o pior estava para vir
E faltavam poucos minutos
Para o começo do grande final
Comecei a preparar as coisas,
Estava num estado de nervos e ansiedade tal
Que não havia nada que me pudesse acalmar, pensei
Mas de repente
Uma voz.
Um abraço.
Um amigo.
“Ninguém conhece o teu projeto melhor que tu!”
Uma simples frase
Fez aliviar o meu pulsar,
Abriu-me a alma,
Pôs-me de novo a respirar
Era tudo o que precisava naquele momento,
A motivação que me faltava,
A força para seguir em frente por que ansiava
Vinda de quem menos esperava
“É agora!”, gritei em silêncio
Comecei a falar,
Sabia tudo de cor,
Argumentei mal sem vacilar
Quando confrontada com “ses” e “porquês”
Senti-me estranha,
Não me conheci,
Não conhecia aquele eu corajoso
Acabou!
Já tinha feito o meu papel,
Dei o meu melhor e sabia
Agora já não dava para voltar atrás
Saí meio a correr,
Abracei os primeiros braços que encontrei,
(Eu que nem sou de demonstrações de afetos)
Pulei de alívio,
Festejei
Não sabia o que fazer
De tanto sentimento,
De tanta emoção
Era a felicidade de realização
Contratando com a frustração
Da despedida de uma vida
Quase que paralela ao mundo real
Estava a acabar o meu percurso escolar,
Estava a chegar a hora de me despedir
Do que tanto gostava de fazer,
De onde tanto gostava de estar,
De quem tanto gostava de ter
Estava na hora de dizer adeus
De pensar “Missão cumprida!”
De sorrir e guardar todos os momentos
Todas as recordações,
Que fazem parte da minha pequena história,
Que me fizeram crescer,
Que me fizeram quem sou.
Marisa V
Motor do Pensamento...
O vento que paira no ar,
Dá asas ao meu cabelo,
Que não pára de voar,
Dá agitação à minha mente,
Que não pára de pensar…
Supras suavemente,
Ao meu ouvido,
Cada sopro teu,
É cada pensamento meu,
Cada angustia,
Cada alegria,
Bate forte,
Não na minha face rosada,
Queimada pela sol,
Bate forte,
Dá asas ao meu cabelo,
Que não pára de voar,
Dá agitação à minha mente,
Que não pára de pensar…
Supras suavemente,
Ao meu ouvido,
Cada sopro teu,
É cada pensamento meu,
Cada angustia,
Cada alegria,
Bate forte,
Não na minha face rosada,
Queimada pela sol,
Bate forte,
No meu quentinho do coração…
O teu supro era a velocidade da minha mente,
Sopravas baixinho, que parecias um bebé a dormir,
E eu pensava lentamente, como uma tartaruga,
Sopravas ferozmente, que parecias um homem a lutar a fingir,
E eu pensava ferozmente, como uma pulga...
Eras o meu motor,
Que me levavas ao confessionário,
Com o teu supro suave,
Levavas-me à beira das águas calmas,
Águas que pairam no horizonte,
As águas da minha vida,
O teu supro era a velocidade da minha mente,
Sopravas baixinho, que parecias um bebé a dormir,
E eu pensava lentamente, como uma tartaruga,
Sopravas ferozmente, que parecias um homem a lutar a fingir,
E eu pensava ferozmente, como uma pulga...
Eras o meu motor,
Que me levavas ao confessionário,
Com o teu supro suave,
Levavas-me à beira das águas calmas,
Águas que pairam no horizonte,
As águas da minha vida,
Ás águas do mar,
Que são o meu confessionário…
Pensava em tudo e em nada,
Pensava no nada que era ontem,
No tudo que é hoje..
Pensava no tempo,
Que são o meu confessionário…
Pensava em tudo e em nada,
Pensava no nada que era ontem,
No tudo que é hoje..
Pensava no tempo,
O tempo que voou,
Num sopro de vento,
Que em tão pouco tempo,
Tanta coisa mudou,
Que em tão pouco tempo,
Tanta coisa mudou,
Muitas deixou,
Tão pouco tempo,
Mas muito marcou,
No areal da minha vida,
Coração…
Susana V
Susana V
terça-feira, 10 de julho de 2012
Telepatia do amor
Nunca pensei que fosse possível
Encontrar alguém assim como tu,
Alguém que pensasse como eu
Lembro de olhar para ti
E pensar quem está por de trás
Daquele rapaz extravagante,
A pouco e pouco começamos a falar,
Trocamos opiniões,
Fomos nos conhecendo
Rapidamente percebi,
E tu percebeste também,
Que já não precisávamos de falar
Só é preciso trocar uns olhares,
Deixar o silêncio falar
Que os nossos pensamentos são iguais
Não importa a ocasião,
Não importa as temáticas
Desde as conversas mais ocasionais
Aos temas mais sérios
Acabamos sempre por acordar
Sem precisar de grandes discussões
Estamos sempre em sintonia
Apesar da diferença de personalidade
Para os outros tão notável,
Mas que para nós
Acaba por ser nada mais que banal
O tal rapaz mistério foi desaparecendo
À medida que te fui conhecendo
Descobri um novo ser
Por de trás do rapaz extravagante
Deu lugar ao rapaz carinhoso
De sorriso fascinante,
De olhar penetrante
Por quem me apaixonei
Levada pela magia da telepatia do amor,
Que me cativou e me roubou a alma
Como que num filme romântico
A que assisto passiva, calma
É a história encantada
Que me deixou enamorada
Por este amor semântico
Marisa V
O que somos!?
Somos turistas,
Desta curta viagem,
Curta e cheia de obstáculos,
Somos turistas que passeamos,
Que lutamos por ver novos horizontes,
Que trabalhamos conquistando novas fontes,
Somos turistas sim!
Da viagem mais curta,
Que é a vida…
Somos artistas,
Desta tela,
Hoje colorida,
Amanhã cinzenta,
Somos artistas,
Tentando desenhar o melhor possível,
Na tela, que é a vida…
Somos peças de um puzzle,
Que aos poucos, vamos-nos juntando,
A outras peças, a outros bocadinhos de gente,
Que todos juntos, formamos um puzzle,
Somos um puzzle,
Alguém nos pega ao colo,
E coloca no nosso devido lugar,
O destino…
É ele que nos coloca nos sítios onde devemos ficar,
É ele que coloca com as gentes que devemos viver,
É ele que nos coloca junto, das peças que devemos criar união…
Somos pessoas capacitadas,
Possuidoras de saberes,
Conhecimentos e valores,
Apresentamos-mos com qualidades e defeitos,
Nesta curta viagem,
Nesta tela,
Neste puzzle,
Na vida...
Porém ás vezes podemos ter muitos conhecimentos,
Saber mil e uma coisas,
Ter imensos livros de temas científicos,
Possuir mas que mil e uma vonatde de ajudar,
Mas nada dos conhecimentos,
Nada dos saberes,
Nada dos livros,
Ajudam quando mais precisamos,
Quando vemos alguém,
A terminar a sua viagem,
Na qual foi turista, juntamente connosco,
Que pintamos a tela colorida,
Hoje cinzenta…
Somos inúteis,
Aos olhos do destino,
Podemos fazer mil e um trajetos,
Mas é ele o condutor,
Podemos correr mil e um caminhos,
Mas só ele sabe a nossa meta...
Susana V
Desta curta viagem,
Curta e cheia de obstáculos,
Somos turistas que passeamos,
Que lutamos por ver novos horizontes,
Que trabalhamos conquistando novas fontes,
Somos turistas sim!
Da viagem mais curta,
Que é a vida…
Somos artistas,
Desta tela,
Hoje colorida,
Amanhã cinzenta,
Somos artistas,
Tentando desenhar o melhor possível,
Na tela, que é a vida…
Somos peças de um puzzle,
Que aos poucos, vamos-nos juntando,
A outras peças, a outros bocadinhos de gente,
Que todos juntos, formamos um puzzle,
Somos um puzzle,
Alguém nos pega ao colo,
E coloca no nosso devido lugar,
O destino…
É ele que nos coloca nos sítios onde devemos ficar,
É ele que coloca com as gentes que devemos viver,
É ele que nos coloca junto, das peças que devemos criar união…
Somos pessoas capacitadas,
Possuidoras de saberes,
Conhecimentos e valores,
Apresentamos-mos com qualidades e defeitos,
Nesta curta viagem,
Nesta tela,
Neste puzzle,
Na vida...
Porém ás vezes podemos ter muitos conhecimentos,
Saber mil e uma coisas,
Ter imensos livros de temas científicos,
Possuir mas que mil e uma vonatde de ajudar,
Mas nada dos conhecimentos,
Nada dos saberes,
Nada dos livros,
Ajudam quando mais precisamos,
Quando vemos alguém,
A terminar a sua viagem,
Na qual foi turista, juntamente connosco,
Que pintamos a tela colorida,
Hoje cinzenta…
Somos inúteis,
Aos olhos do destino,
Podemos fazer mil e um trajetos,
Mas é ele o condutor,
Podemos correr mil e um caminhos,
Mas só ele sabe a nossa meta...
Susana V
domingo, 8 de julho de 2012
Ímpar unido
Entro em casa sozinha
Acompanhada de doces recordações
Olho em volta e tento-te encontrar
Mesmo sabendo que não vais lá estar
Largo as minhas coisas
Para ficar mais leve
Como que a tirar o peso que carrego
Desde aquela tua partida
Já planeada mas não esperada
Subo as escadas meio a arrastar
O passo que não quer voltar
Àquele que foi o nosso ninho de amor
Onde me aqueceste com o teu calor
Durante curtas horas,
Pequenos momentos intensos, intermináveis
De escassos dias
Vividos numa fantasia
Chego ao quarto cansada
De carregar todo este fardo
De querer e não ter,
De querer saber e não saber
O que tudo aquilo significou para ti,
Conseguir explicar o que eu senti
Deito-me na cama
Agora tao grande, tão vazia
Sem a tua presença,
Sem o teu corpo unido ao meu
Juntos num só ser
Pelas carícias,
Pelos beijos,
Pelos sorrisos,
Pelos olhares,
Pelas palavras,
Pelos silêncios
Pormenores que não consigo esquecer
Levanto-me, abro a janela,
Preciso de apanhar ar
Sinto-me a sufocar
No meio de tantas memórias
De tão pouco tempo
Vou para a varanda
De onde posso ver o mar
Que tanto me ajuda a acalmar
Parece que estou a viver
Num sonho tumultuoso
De onde não há hora de acordar
Preciso de ti aqui,
Preciso que me acordes,
Preciso de te sentir,
De te tocar,
De te cheirar…
Oiço-te!
Sim, também preciso de te ouvir
Ai, parece tão real este sonho,
Essa tua voz a chamar-me,
A dizer-me para te seguir,
Para te abrir a porta do meu coração
Não!
Não é um sonho
É mesmo realidade
Tu voltaste e agora chamas-me
Não estás só no meu pensamento,
Estás a minha porta a gritar por mim,
Voltaste para me acordar
Voltaste por ti, para mim, para nós
Queres voltar a acender a chama
Intensa que ardeu tanto e tão rápido,
Queres soltar uma labareda sem fim,
Queres apoderar-te de mim,
Ser a minha melhor metade,
Sermos um ímpar unido
Neste mundo de pares repartidos
Marisa V
sábado, 7 de julho de 2012
Ler com o coração
Sigo desatenta no meio de livros, pessoas
Sem me preocupar com o que está a volta
Quais os livros,
Quais as suas histórias,
Quais as vidas que me rodeiam
Quando de repente
Como que por magia
Olho para o lado de repente
E deparo-me com algo
Que me desperta mesmo à minha frente
Não sei o que me desperta em si
Se a sua imagem,
Se o seu nome,
Se… se… se…
Era como se me chamasse,
Como se o tivesse que o ler,
Como se tivesse que conhecer
O que tinha ele para me contar
Peguei nele e não resisti
Tive que o trazer comigo,
Tive que o descobrir
Sentada sozinha
Percorro a sua capa
Envolta no seu mistério
Começo a ler
Às primeiras palavras,
Aos primeiros capítulos
Sinto a emoção a apoderar-se de mim
Já não dá para parar
É uma ânsia de saber o que virá,
Que novas emoções esta história me
trará
Vivo cada palavra
Com a intensidade de uma vida,
Sinto cada personagem
Como se fosse eu
Envolvo-me nas peripécias,
Nas visões,
Nas vidas,
Nos sonhos
De cada uma delas
É como se morasse dentro do livro
Perco-me e encontro-me
Por entre letras, palavras
Esqueço a realidade monótona
Entrego-me à ilusão
De quem lê com o coração
Marisa V
Outro mundo…
Vivemos na realidade,
Sonhando com a fantasia,
A que nos conduz à felicidade,
À eterna alegria…
Fantasia quer-se num amanhã,
Que nunca existirá,
Fantasia quer-se num novo mundo,
Que nunca se alcançará…
A fantasia leva-te ao mundo das bonecas,
Ao mundo em que tudo é bonito,
Ao mundo em que todo é bom.
Em que todas as bonecas,
São verdadeiras pessoas,
Em que o mundo é um verdadeiro mundo,
Para se viver…
No mundo da fantasia,
Tudo é mais fácil,
Tudo é possível,
Basta ter imaginação,
Fazer do impossível o possível,
Tornando o difícil no fácil,
Trazendo magia, à vida real…
Fantasia não é vida,
Fantasia é vida imaginária,
Não é vida, viva num corpo,
É vida viva, numa mente,
Aberta para a imaginação...
A fantasia não é vida,
Mas é essencial em cada vida,
É essencial que cada ser,
Consiga abrir suas portas à fantasia,
Consiga abrir janelas a um mundo desconhecido,
Mas muito explorado,
Que cada ser consiga,
Sonhar …
Fantasiar é necessário,
Sonhar é preciso,
Acreditar é essencial
Viver na realidade é fundamental…
Sonhamos acordados
Com a realidade adormecida…
Susana V
Sonhando com a fantasia,
A que nos conduz à felicidade,
À eterna alegria…
Fantasia quer-se num amanhã,
Que nunca existirá,
Fantasia quer-se num novo mundo,
Que nunca se alcançará…
A fantasia leva-te ao mundo das bonecas,
Ao mundo em que tudo é bonito,
Ao mundo em que todo é bom.
Em que todas as bonecas,
São verdadeiras pessoas,
Em que o mundo é um verdadeiro mundo,
Para se viver…
No mundo da fantasia,
Tudo é mais fácil,
Tudo é possível,
Basta ter imaginação,
Fazer do impossível o possível,
Tornando o difícil no fácil,
Trazendo magia, à vida real…
Fantasia não é vida,
Fantasia é vida imaginária,
Não é vida, viva num corpo,
É vida viva, numa mente,
Aberta para a imaginação...
A fantasia não é vida,
Mas é essencial em cada vida,
É essencial que cada ser,
Consiga abrir suas portas à fantasia,
Consiga abrir janelas a um mundo desconhecido,
Mas muito explorado,
Que cada ser consiga,
Sonhar …
Fantasiar é necessário,
Sonhar é preciso,
Acreditar é essencial
Viver na realidade é fundamental…
Sonhamos acordados
Com a realidade adormecida…
Susana V
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Duas Artes…
Hoje sou um pincel,
Na mão de quem pinta,
Sou uma ferramenta fiel,
Que só pinta,
O que o pintor manda,
O coração…
Sou um pincel mágico
Que com meus cabelos,
Pinto o fantástico,
O belo que há, para lá dos belos,
Pinto o que amo,
Desenho o que o que chamo,
De belo,
Pinto o barro sem césar,
Pinto sabendo, que minha tinta nunca acabará,
Pinto por que sei, que o godés, é uma nascente,
O coração…
Mais tarde serei um lápis,
Que desenhará formas,
Que deixará seu carvão,
Como marca no papel,
Marcado pelas formas,
Que o lápis deixou..
Sou o senhor carvão,
Desenho sempre a razão,
Sou comandado por uma mão,
Sendo essa comandada pela razão,
Por sua vez a razão,
Comandada pelo motor do coração…
Sou pincel na arte plástica,
Sou lápis na arte poética,
Sou expressões que se aperfeiçoam,
A cada batimento do coração…
Sou duas artes,
Que caminham de mãos dadas,
Que juntam se expressam,
Cada uma à sua maneira,
Formam frases dadas,
Trabalhos fornecidos,
Pelo motor da arte,
O coração…
Arte plástica e arte poética,
São duas artes que se completam,
Ambas se constroem pelas mãos,
Cada uma, molda seu barro,
Mas no fim,
As duas são fruto,
Do que sente o coração…
Susana V
Na mão de quem pinta,
Sou uma ferramenta fiel,
Que só pinta,
O que o pintor manda,
O coração…
Sou um pincel mágico
Que com meus cabelos,
Pinto o fantástico,
O belo que há, para lá dos belos,
Pinto o que amo,
Desenho o que o que chamo,
De belo,
Pinto o barro sem césar,
Pinto sabendo, que minha tinta nunca acabará,
Pinto por que sei, que o godés, é uma nascente,
O coração…
Mais tarde serei um lápis,
Que desenhará formas,
Que deixará seu carvão,
Como marca no papel,
Marcado pelas formas,
Que o lápis deixou..
Sou o senhor carvão,
Desenho sempre a razão,
Sou comandado por uma mão,
Sendo essa comandada pela razão,
Por sua vez a razão,
Comandada pelo motor do coração…
Sou pincel na arte plástica,
Sou lápis na arte poética,
Sou expressões que se aperfeiçoam,
A cada batimento do coração…
Sou duas artes,
Que caminham de mãos dadas,
Que juntam se expressam,
Cada uma à sua maneira,
Formam frases dadas,
Trabalhos fornecidos,
Pelo motor da arte,
O coração…
Arte plástica e arte poética,
São duas artes que se completam,
Ambas se constroem pelas mãos,
Cada uma, molda seu barro,
Mas no fim,
As duas são fruto,
Do que sente o coração…
Susana V
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Paixão inesperável
Num primeiro encontro
Cruzam-se olhares
Cruzam-se olhares
Há um encantamento imediato
Que se vai notando ao passar dos dias
São ambos comprometidos
Mas o seu coração não se prende a tal
Desvia a atenção do olhar para o lado
Onde está o outro também enamorado
Ambos discutem, brincam, refilam
Passam os dias a guerrilhar um com o outro
Ela diz às amigas que ele não passa de um anormal
Ele diz aos amigos que ela uma rapariga banal
No fundo só querem desculpas
Para falar um do outro,
Para estar um com o outro
Não querem admitir o que sentem
Não querem abandonar a sua vida estável
Por uma paixão inesperável
Já todos sabem o que se passa
Naqueles corações encurralados
Por mais que disfarcem
Não conseguem esconder
O quanto estão apaixonados
Pouco a pouco vão-se aproximando
Não dá mais para esconder
Aquele desejo,
Aquele sede,
Aquela fome,
Aquela ânsia
De se terem,
De se sentirem,
De se tocarem,
De se beijarem
Não há mais tempo a perder
Põem um fim aos antigos relacionamentos
Não há mais nada a fazer
É a hora de viver o
momento
Dar todo amor que ficou guardado
Durante aquele tempo de tentação
Chegou a hora de soltar a paixão
Esquecer tudo o resto
Entregarem-se um ao outro
Com toda a emoção,
Com toda a ilusão
De um amor recente,
De uma paixão ardente
Marisa V
terça-feira, 3 de julho de 2012
Expressão no Papel...
Poesia sempre diz,
A verdade que mora no escuro,
Que por vezes quero fugir, do que ela diz,
Mas não consigo,
Encontrar outra saída no escuro,
Senão a porta do coração…
Poesia é escrita a dedos,
Dita pela fala,
Sentida pelo coração,
Em que há dias, que não quero escrever a razão
Mas não consigo,
Tenho poder sobre o lápis,
Mas não tenho poder, sobre a mente,
Que comanda a mão,
Que age com razão,
Conduzindo o lápis,
Aos sentimentos envolvidos
No nosso coração...
Poesia não se define,
Cada um sabe seu significado,
Basta sentir casa som,
De cada palavra,
Apreciar cada mensagem em cada verso,
Amar cada estrofe que se escreve,
Escrever sempre de coração aberto,
Deixando que os sentimentos,
Escorram para o lápis,
Deixando marcas da sua passagem no papel,
Que antigamente estava branco,
Hoje marcado pela mancha da pessoa que a escreveu,
Poesia...
Poesia não é só escrever estrofes,
É sentir cada palavra,
No coração de quem a escreve,
É sentir as lágrimas dançando,
No rosto de quem a escreve,
É sentir os lábios a sorrir,
No rosto de quem está alegre de a escrever...
Poesia é expressão no papel,
No papel móvel e estático,
Que dança, no escuro,
Não vês, movimentos do papel,
O escuro não permite que o vejas,
O escuro em que ele sempre dança,
O escuro que habita suas palavras,
O CORAÇÃO!
Susana V
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Troféu final
Nunca se pode dizer que tudo está bem
Porque até quando o dia tem tudo para ser perfeito
Quando as coisas estão a deslisar na perfeição
Pode surgir uma falha no caminho
Que nos faça tropeçar
Numa queda dolorosa
Em que vemos o que conquistamos a pouco e pouco
Ruir de repente sem mais nem porquês
Simplesmente cai a pique
Num buraco fundo e frio
Que se abre ímpeto numa pista de gelo
Fazendo-nos desistir até nos virem salvar
Para depois voltarmos à luta pela conquista do troféu final
Desde o doloroso começo
Começamos a patinar bem devagar
Porque sabemos que é perigoso
E temos noção da frágil camada de gelo
Que separa a nossa liberdade de deslizar
Da água gelada que nos prende e inibe
Qualquer movimento
Mas à medida que nos vamos habituando,
Vamos ignorando o perigo
E de repente já estamos tão ambientados
Que já nem nos lembramos do gelo fatal
Deslizamos, rodopiamos, saltamos
Para conquistar a melhor pontuação
Nem pensamos que basta um simples deslize
Para que o final seja o pior
Só queremos ganhar
E acabamos por esquecer o melhor
Esquecemos o mais importante
Que a vida não é um jogo feito só para ganhar
Mas sim um jogo onde nos possamos divertir
Sem pensar no que virá depois
Devemos dar valor ao que temos
E aproveitar cada momento
Mas sempre com a noção que a felicidade não é inquebrável,
Que vivemos numa pista de gelo facilmente quebrável
E nós…
Nós somos apenas uns patinadores
Conduzidos pela nossa experiência de patinar
Limitados pela fragilidade do destino gelado
Por isso devemos aproveitar
O momento em que estamos no auge
Numa pirueta vitoriosa
Sentir a felicidade gloriosa
Esse sim é o melhor troféu
Apenas sorrir e sentir o céu
Marisa V
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