Sentada num canto
Da noite escura
Deixo-me guiar numa viagem
Pelo seu mistério
Sem me mexer,
Sem sair do meu espaço
Desfruto deste súbito instante
Das estrelas brilhantes
Enfeito o meu escrever
De luz para o meu universo
Cheio de sentidos inversos
Na noite enigma
Que tem tanto de mágica
Como de trágica
Da lua nova
Transportando obscuridade
Escondida da trágica realidade
Até á lua cheia
Preenchida de misteriosas excitações
Nos momentos perversos do ser
Enfeitada e enfeitiçada pela magia do irreal
E assim sou eu pela noite dentro
Cativada pelos opostos
Que assombram
E me irradiam
Num alter-ego divino
Da vida dilemas
A que todos estamos dispostos
Marisa V
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