Não consigo escrever
Nada em concreto,
Não consigo pensar
Nada de correto
Devaneio entre o real e o imaginário
Sonho acordada
E vivo a dormir
Sou um tanto menos que nada
Por mais que tente
Não consigo existir
Não consigo falar
Porque a minha vida rege-se no meu pensamento,
Vivo na imaginação
Torno a minha vida numa canção
Perdida no que sonho,
No impossível alcançar
Vivo fechada num mundo
Tao próprio que criei
Isolada da vida alheia
Que se passa lá fora
Contudo com os problemas e preocupações
Da vida normal
Apenas com um pouco de eufemismo
Porque se não houver fantasia
No sonho, para quê sonhar?
Se o sonho é o desejo de algo melhor,
A busca da perfeição
A esperança de passar pela vida
Sem sofrer, sem desilusões
Vivo dentro de um casulo de ilusões
E entreabro os olhos ao mundo
De quando a quando
Para (re) ver como é a realidade,
Para não me esquecer de viver
Marisa V
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